O café encerra mais um dia em baixa, acompanhando o pessimismo do cenário externo diante incertezas quanto a recuperaçãod e países da zona do euro. 

O dólar em alta até o fechamento do café na BMF e NY, colaborou com as quedas das cotações da commoditie. No meio da tarde o Banco Central interferiu no mercado visando desvalorização do dólar que seguia em alta desde a semana passada. 

O café na BMF encerrou em torno de 298,30, com 9,00 de baixa. Em NY o café encerrou a 223,45, com -4,20, guiado bastante por movimentos técnicos.

O mercado segue tendência de baixa para o curto prazo, em função das incertezas quanto ao crescimetno da economial global, além de que nos próximos meses começa colheita de café nos países Centrais.

É importante lembrar que a oferta de café aidna é bastante restrita e os estoques estão a níveis baixíssimos. Além disso, a demanda mundial segue aquecida. Segundo a OIC, o consumo global de café deverá superar a produção em 2011/12, levando a uma "situação de aperto" na oferta.

A produção global de café em 2011/12 ficará em cerca de 129,5 milhões de sacas, enquanto o consumo global no período foi previsto pela organização em 134 milhões de sacas.

Acredita-se que o fato de produtores estarem "segurando" cafés, principalmente de melhor qualidade, para comercialização em janeiro/fevereiro em busca de melhores preços, tem valorizado e aumentado a busca por cafés tradicionais para o suprimento da indústria, a qual tem tido dificuldade em adquirir café no mercado interno.

Outra notícia para o mercado é a ocorrência de chuva nas regiões produtoras do Brasil. Vindo após período de estiagem, acredita-se que os volumes de precipitação que caíram no sábado e domingo (02) serão suficientes para boa florada.

Contudo, é importante lembrar que algumas regiões já tiveram perdas em função da falta de chuva nas últimas semanas e geadas ocorridas em meados de julho.