Após forte movimento de alta visto há duas semanas nas bolsas de NY e BM&F, o café passa a trabalhar com tendência de baixa na última semana.

Mesmo com oferta restrita e demanda aquecida, para o curto prazo há um tendência de baixa apra a commoditie.

Além de estar próxima a colheita de países concorrentes como Colômbia, Costa Rica, entre outros, o cenário macroeconômico tem preocupado agentes de mercado que têm preferido sair do café para investir em ativos de menor risco.

Mesmo com as consecutivas quedas, as cotações do café estão em patamares elevados. O café BM&F dez/11 encerrou esta segunda-feira (19) cotado a US$ 342,00. Com o dólar a 1,78, esse contrato em reais está valendo R$ 608,76/saca.

A valorização do dólar na última semana tem sustentado as cotações do café de BM&F, que mesmo caindo tem se mantido acima dos 600,00 reais.

Outro fator que tem influenciado o movimento do café são pontos de suporte e resistência. O café NY tentou por vários dias romper a resistência de 255,00, porém não conseguiu dar sequência, e movimento de recompra por parte de fundos e especuladores reduziu parte das perdas. Por outro lado, o café tem encontrado resistência a 263,50 e 265,00.

O clima é de bastante incerteza quanto a recuperação de países da zona do euro e EUA, o que tem influenciado o café, que segue com grande oscilação.

No Brasil, produtores e demais participantes da cadeia estão de olho na previsão do tempo. Para o bom desenvolvimnto da florada é necessário que chova de forma constante a partir do início de outubro. Porém até então não há confirmação de tal fato.

Em relação aos negócios no mercado físico, a marcha é lenta. Produtores de um lado segurando café a espera de prçeos mais altos e vendedores de outro lado bastante retraídos.

E assim...... todos de olho nas próximas notícias que podem afetar o mercado.

Boa sorte e bons negócios!!!