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A âncora reversa dos preços

CELSO LUIS RODRIGUES VEGRO

EM 13/12/2011

9 MIN DE LEITURA

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A corrente econômica caudatária das teorias shumpeterianas dedica especial devoção aos processos inovativos e sua capacidade em promover desequilíbrios nas estruturas produtivas capitalistas modernas1. Circunscrita nessa mesma temática, a produção intelectual do autor estabeleceu o arcabouço teórico sobre os ciclos econômicos. “Joseph Schumpeter descreveu o ciclo econômico como o resultado das flutuações do investimento privado devidas aos desequilíbrios promovidos pelas inovações”2.

Schumpeter visualizava a prosperidade como a fase de introdução de inovações. A depressão, por sua vez, “como a fase de digestão dessas inovações pelo sistema econômico... os ciclos de expansão de crédito costumavam acompanhar a introdução das inovações, na fase posterior sendo compensados pelo pagamento das dívidas contraídas durante a fase de prosperidade”3.

Contrariando economistas que pretendiam modelar a teoria dos ciclos econômicos por meio dos movimentos: “pendular” e do “cavalo de balanço”, alternativamente, Schumpeter construiu a metáfora da caixa do violino que reage as irritações de quem o singularmente toca. Essa era imagem era aquela que melhor caracterizaria o ciclo econômico4. Tal alegoria se ajustava à percepção do autor sobre a infinidade de trajetórias possíveis para o ciclo econômico como, ainda, reconhecia a preponderância dos agentes econômicos, por meio de suas expectativas, em determinar essa multiplicidade de trajetórias alternativas.

Depois da aproximação de cunho shumpeteriano a teoria dos ciclos econômicos passou a compor a grade do conhecimento dessa ciência. Analisar a evolução do ciclo econômico consiste numa das melhores ferramentas visando produzir cenários para o desempenho dos negócios, inclusive o do café.

A trajetória das cotações das commodities agrícolas é, reconhecidamente, portadora de ciclos. O ciclo do café ocorre desde que esse negócio passou a contar com compilações de estatísticas sobre a evolução de seus preços que originalmente era referenciada na cotação da onça de ouro. Considerando o período mais recente, pós plano real, o ciclo do café teve seu máximo em 1997 para somente retomar tais máximas nominais em 2011 (Figura 1).

Figura 1 – Ciclo das cotações de café arábica e robusta nas principais bolsas de mercadorias do produto e índice composto da OIC, 1995-2011
 
A figura é por si só auto-explicativa. A teoria não foi revogada! Picos e vales compõem as cotações do café nos últimos 17 anos. Visualmente se confirma a teoria do ciclo econômico para essa commodity. Todavia, compete ainda questionar: se uma crise econômica não é semelhante àquela que a antecedeu5, poderia o ciclo econômico exibir conformação distinta daquela que presumivelmente se esperaria? Em que aspectos se situam as vibrações que irritam singularmente a “caixa de ressonância” do mercado de café e qual o papel das inovações nesse processo?

Esta análise parte, a partir desse ponto, passa a explorar os aspectos que podem configurar um padrão distinto ao próximo ciclo econômico do mercado de café. Cada um deles devidamente mediado e analisado naquilo que pode se refletir no fenômeno do ciclo, iniciando-se por aqueles que introduzem mudanças estruturais no funcionamento desse mercado ou as deformações associadas a deslocamentos transversais do pêndulo, imaginadas por Schumpeter.

Os cafés gourmet, especiais e o expresso assumiram patamar de preferência nos hábitos de consumo da população ocidental e progressivamente conquistam mais terreno entre as nações orientais, especialmente, entre os asiáticos. Nas megalópoles chinesas o número de cafeterias já rivaliza com as que podem ser contadas em Nova Iorque por exemplo. Que indicador melhor que esse que o hábito do café tende a se firmar ainda mais no cardápio de consumo das populações dispersas pelo globo? A história nipônica para o consumo de café nos últimos 30 anos, em que hábito do café superou a tradição pelo chá, pode ser resgatada para imaginar o cenário para o que pode vir a ocorrer com o restante do Leste Asiático e Índia, diferindo apenas na elasticidade do período para a consumação das mudanças.

O café expresso demanda um tipo de grão que ressalte, por meio da extração, seus melhores atributos. Essa exigência, conferida pelo tipo de preparação, adiciona incrível especificidade ao ativo, no caso, os arábicas de qualidade. O fenômeno das casas especializadas em servir café continua e continuará expandindo-se de forma epidêmica (boom), com incorporação também das residências/famílias para esse modo de preparo. Essa mudança nos hábitos de consumo já trás reflexos sobre as cotações dos arábicas de qualidade e, consequentemente, na conformação da próxima edição do ciclo de preços do café.

Tal tendência foi ainda mais fortalecida pela inovação representada pelo mercado de venda por dose. Empresas líderes ao combinarem design arrojado aos equipamentos de preparo da infusão; simplicidade operacional; qualidade do produto e tudo isso junto, destinado a prover uma experiência sensorial inigualável, passaram a exibir expansão de seu desempenho econômico anualizado na casa dos dois dígitos, enquanto seus concorrentes, concentrados no mercado das marcas menos refinadas, sequer acompanham o crescimento vegetativo do consumo. Disso se extrai que no médio prazo essas últimas empresas serão compradas por aquelas que, dinamicamente, se expandem e o mercado será crescentemente determinado pela modalidade da dose enquanto lócus para a captura de lucros extraordinários e na formação dos preços da matéria prima.

Essa não é uma mudança qualquer. O mercado de dose agrega mais valor à cadeia em que circula o produto. Produtores, exportadores, torrefadores, varejistas e até os impostos arrecadados, tendem a saltar de patamar, pois a base sobre a qual os valores já se apóiam são superiores àqueles que antes desse fenômeno vigiam6. Cadeias produtivas prósperas são aquelas em que a densidade do valor agregado se incrementa. No mercado de dose o incremento vem por meio da inovação sendo, portanto, geração de mais valor sem volta, ou melhor, sem ciclo!

Noutro campo de tendências, o debate mundial em torno das chamadas mudanças climáticas ainda não logrou a construção de consensos tenazes. De qualquer modo, aparentemente, tem aumentado o risco climático da produção agrícola em âmbito global. Produzir sob os condicionantes da natureza se tornou, no mínimo, uma aposta de loteria! Com a cafeicultura não é diferente. A súbita diminuição das quantidades produzidas na Colômbia, especialmente do tipo supremo, foi percebida como um tsunami no mercado que a repercutiu elevando as cotações. Assim, a diminuição progressiva dos depósitos certificados em Nova Iorque dessa origem foi contabilizada pelo mercado sob forma de mais preço. Em setembro de 2011 foram observados picos que rivalizaram, nominalmente, com o de 1997 (Figura 1). A escassez colombiana se mantém na atual temporada e todos os esforços das autoridades em incrementar a produção não obtiveram êxito, acumulando-se três ciclos com oferta bem abaixo das expectativas.

Para além do clima há também um descompasso entre fronteiras aptas para acolher café, domínio tecnológico para fazê-lo e capacidade empreendedora autóctone. Se a oferta de terras viáveis para a lavoura de café na África é grande, o continente carece de conhecimento mínimo necessário para fazer café com qualidade e competitividade. Os chineses podem aportar o capital necessário para construir cinturões agrícolas na África, mas apenas marginalmente destinados ao café, pois a prioridade do império do meio são os alimentos. Somente o Brasil, reúne as todas as condicionantes decisivas para fazer frente às necessidades de café que o mundo exige.

Desde a extinção do IBC, a produtividade média brasileira cresce ao ritmo de uma saca a cada três safras. Alcançou-se um patamar de produtividade média para o arábica (entre 18 a 22 sc/ha) que os próximos incrementos se tornarão mais penosos e custosos ou somente serão obtidos por meio da mudança tecnológica, deixando a lavoura de sequeiro para trás, por exemplo, em migração para os sistemas irrigados, adensados e mecanizados, ou seja, a custa de imensas imobilizações. Assim, não é plausível imaginar um cenário de corrida a inversão orientada para a mudança tecnológica em café, tendo em conta o elevadíssimo custo do capital aqui praticado nos projetos de investimento, mesmo considerando, como pretende enfatizar este artigo, que o próximo ciclo de preços será diferente do anterior com viés de alta persistente por longos e continuados anos.

Enquanto o desafio brasileiro é o de PRODUZIR MAIS E MELHOR7, fenômeno que temos observado nas duas últimas décadas, outras origens, com honrosas exceções, enfrentam quadro de estabilidade ou estagnação na oferta de café. Para tornar o contexto ainda mais complexo, México e Índia exibem incremento do consumo de forma sustentável. O consumo cresce entre os países produtores com tendência de médio prazo de crescer ainda mais, reproduzindo algo próximo a trajetória brasileira. O desafio verde e amarelo passa a ser atender tanto ao mercado dos importadores tradicionais como, eventualmente, abastecer mercados dos antigos competidores!

Antes que a primeira pedra seja arremessada contra este analista, a hipótese defendida não é nenhum pouco ufanista, fantasiosa ou tresloucada. A escassez de oferta de café conformará o cenário dessa década com um crescimento do market share brasileiro na liderança do mercado, especialmente, do arábica de qualidade.

O aceite da origem brasileira na Bolsa de Nova Iorque já sinaliza esse posicionamento. Ainda que o deságio frente ao colombiano seja a próxima barreira a ser superada, essa nova referência para a formação dos preços dos lavados e cereja descascado brasileiros8, confere uma espécie de blindagem frente aos baixos preços para essa parcela da produção9. A formação mais próxima da “justa” para os preços, isso é, sua cotação em bolsa de mercadorias, deixa-a menos exposta aos humores do capital comercial, cujo modus operandi pode ser assim simplificado: comprar barato para vender caro.

Todavia, a parcela majoritária da produção brasileira não é formada pelo produto lavado ou descascado. O péssimo cenário para a economia global poderá jogar para baixo as cotações dos cafés naturais? Dificilmente, pelo menos não com força devastadora dos meados dos anos 2000. Compete resgatar a observação de que o consumo mundial não arrefeceu com a crise de 2007/09. A característica inelasticidade do café demostrou que mesmo sob contexto de estagflação, a demanda por café manteve-se positiva (embora o crescimento tenha sido apenas na margem). Na atual crise não se deve supor que algo diferente venha a acontecer no mercado de café que não um crescimento ainda que marginal. Ademais, na última cúpula de 2011 dos países membros da União Européia, conseguiu ao menos adiar para 2012 o fim do mundo. Assim, até lá e depois dali teremos muita tensão mediada por memoráveis xícaras de café.

1Além da perspectiva shumpeteriana existem as correntes monetaristas e keynesianas que procuram explicar o ciclo econômico. Todavia, sobre tais outras abordagens o artigo não se aprofundará.
2 SIMONSEM, M.H. O ciclo econômico. Escola de Pós-Graduação em Economia, IBRE/FGV. 1988. 55p.
3 Idem.
4 Ver: LOUÇÃ, F. O pêndulo intrigante. Economia e Sociedade – Instituto de Economia da UNICAMP, Campinas, n.10, p.19-38, jun.1998
5 Entre 2007-09 ocorreu uma crise financeira/montadoras/imobiliária com cerceamento do crédito produtivo, enquanto a atual 2010-?? Concentra-se sobre as dívidas soberanas e renegociação/refinanciamento de passivos governamentais.
6 Como deixar de recordar das assertivas dos produtores que no auge da crise de preços enfatizavam que US$100/cents/lbp representavam o preço histórico para o produto desde o pós-guerra.
7 Última frase do artigo que a esse precedeu: “A Devastação Financeira”. Para acessar o artigo: https://www.cafepoint.com.br/mypoint/79530/post.aspx?idPost=3819
Entre os adotantes do descascamento de café cereja,  desenvolveu-se uma técnica de maceração do verde com posterior descascamento que consegue produzir um café bebida dura livre da adstringência característica do produto. Portanto, o cereja descascado faz melhorar todo o leque de qualidades obtidas no pós-colheita do café. Maiores detalhes consultar: https://www.iea.sp.gov.br/out/LerTexto.php?codTexto=12248

9 Que já é estimada em aproximadamente 5 milhões de sacas ao ano.

 

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CELSO LUIS RODRIGUES VEGRO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 20/12/2011

Prezado Reinaldo Junior
Comovente seu testemunho. Este escriba acredita que faz mais confundir do que explicar, mas esporadicamente a coisa se inverte e parece que esse foi o caso desse artigo.
Grato pelo pronunciamento.
Vamos adiante e força aos cafeicultores de Minas e do Brasil. Nos anos 40 o café era o esteio da nação. Com o empenho que se aguarda esse brilho há de ser restaurado.
Abçs
Celso Vegro
REINALDO FORESTI JUNIOR

CAMPANHA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 20/12/2011

PRODUZIR MAIS E MELHOR-O Prof.Celso, neste prestimoso artigo de interesse para toda a cadeia envolvida,apresenta estudos e conclusões lógicas,referentes ao histórico de oferta e demanda do mercado de café na formação de preços e sua inelasticidade. Esta tese,bastante observada na prática,segundo o mesmo,reforça sobremaneira o que esperamos e desejamos para o futuro da cafeicultura nacional e mundial.Acredito,por sermos o maior produtor,exportador e segundo maior consumidor do planeta temos por obrigação,contribuir com eficiência e eficácia, produzindo nos moldes acima e sabiamente apontados pelo ilustre articulista. A semente está lançada, a classe produtores, conscientizando desta necessidade e os consumidores cientes ao adquirir o produto nos fornecedores habituais, terão a certeza de tomar um BOM CAFÉ,servido nos moldes tradicionais, ao natural ou espresso,de acôrdo com hábitos e costumes.No que se refere à CERTIFICAÇÃO, o nosso estado de Minas Gerais,avança com ênfase no planejamento, motivação e execução do programa ¨CERTIFICAMINAS ¨do governo estadual e de empresas particulares do ramo,inclusive internacionais incentivando e certificando. Exemplos vivos desta fundamental estratégia são o Selo do Café do Cerrado e mais recente, o da Mantiqueira em prestigiada solenidade,acontecida na cidade do Carmo de Minas.
CELSO LUIS RODRIGUES VEGRO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 15/12/2011

Prezado Frederico Daher
Possuir, entre meus leitores, personalidades notáveis como a sua enaltece a este escriba.
Nunca fui escoteiro, mas dividi república com um que tinha por lema: Sempre Alerta! Penso que seu argumento é pertinente e demonstra a cautela necessária para qualquer negócio.
Abçs
Celso Vegro
FREDERICO DE ALMEIDA DAHER

VITÓRIA - ESPÍRITO SANTO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 15/12/2011

Prezado Celso Vegro;
Parabens pelo seu artigo "A Âncora Reversa dos Preços".A alternância entre momentos de euforia e de depressão nos preços do café tem sido uma constante em tôda sua História de vida comercial.É sempre bom ouvir o famoso general chines em seu livro"A Arte da Guerra".Dizia-nos ele no século IV a.C. "Na Paz prepare-se para a guerra e na guerra prepare-se para a Paz".Embora entenda que os tempos são outros,pois,o café caiu mesmo no gosto de paladares cada vez mais exigentes,tendo,em cosequência seu consumo crescente e sua produção cada vez mais difícil de ser efetivada,por fatores muito diversos como mudanças climáticas,dependência excessiva de mão de obra, últimamente escassa e cara,outras alternativas econômicas,etc.nos levam a concluir que seus preços dificilmente retornarão a padroes não sustentáveis.Não custa,entretanto,permanecermos alerta procurando sempre meios e fórmulas para produzi-lo a custos cada vez menores.Perseverar na produção de um produto permanentemente melhor e mais saudável a custos condizentes é o grande desafio para a nova geração de cafeicultores desse Brasil que jamais abandonará o café.
No mais,meu amigo, Bom Natal e um 2012 pleno de Luz.
CELSO LUIS RODRIGUES VEGRO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 15/12/2011

Prezado Gester
Não ser uma unanimidade é uma delícia.
Abçs
Celso Vegro
CELSO LUIS RODRIGUES VEGRO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 15/12/2011

Prezado Amigo Matheus
Ser uma unanimidade é aterrador.
Abçs
Celso Vegro
FLAVIO R GESTER

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 15/12/2011

Interessante como a visão gráfica apesar de clara pode não ser entendida, o atual ciclo de alta teve inicio em 2002 e encerramento em maio de 2011. Demais comentarios sobre ciclos blablablas são necessários para corroborar a maneira como quer o analista que os leitores pensem.
NELSON DE OLIVEIRA MATHEUS JÚNIOR

SÃO PAULO - SÃO PAULO - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 15/12/2011

Não sou nenhum "expert" em café ,mas adoro a bebida , cresci em R.Preto vendo a florada do cafeeiro nos jardins caseiros da cidade (muito bacana) mas o que me chama atenção no artigo são criatividade e ousadia em " tempos de crise " para mimj genial
meu slogan ' Celso para o IBC já !!!".. se é que existec IBC ou alguma instituição congenere em funcionamento ... .
Parabéns ...
CELSO LUIS RODRIGUES VEGRO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 14/12/2011

Prezado Willem Araújo
O ciclo econômico pertence ao padrão capitalista de geração e acumulação de riquezas. Minha ênfase foi que devemos nos preparar para o próximo ciclo e que há possibilidade de que ele se manifeste de forma menos contundente do que aquela que os cafeicultores experimentaram nos anos 2000.
Outros argumentos poderia ter eu levantado, mas o artigo estava grande para o padrão web e fiquei por ali mesmo. Logo retomarei o assunto e conto com seu ponto de vista para ampliar o debate.
Grato
Celso Vegro
WILLEM GUILHERME DE ARAÚJO

GUAXUPÉ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 14/12/2011

Celso, esperamos que o aumento do grau de profissionalismo dos produtores brasileiros não sejamos surpreendidos pelo movimento descendente esperado para os proximos anos em decorrencia do aumento da produção, como vc bem identificou no periodo de 1995 até 2011. E vou além, se vc fizer uma simulação de 50 anos vai supreender-se com este movimento oscilatório dos preços internacionais do café. Por isso parabéns pelo artigo e por lembrar-nos que devemos sempre devemos olhar o passado para entender o futuro. Ainda mais quando se trata de cafeicultura.
CELSO LUIS RODRIGUES VEGRO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 14/12/2011

Prezado Décio Freire
De fato o conhecimento serve para nos iluminar. Fico satisfeito que o meu possa ter sido empregado em seu caso.
Abçs
Celso Vegro
DECIO BARB0SA FREIRE

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 13/12/2011

excelente o artigo.O conhecimento economico demonstrado, ajudou sobremaneira a jogar luz sobre o futuro do mercado de cafe, apesar das incertezas dos mercados.Parabens ao autor atenciosamente Decio Barbosa Freire
CELSO LUIS RODRIGUES VEGRO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 13/12/2011

Prezado PH
Grato pela imagem positiva que possui de nossas ideias e trabalho.
Sua sugestão é certeira, mas a pesquisa pode pouco fazer nesse sentido. Os cafeicultores e suas lideranças precisam se mobilizar e criar esse mais valor que se chama certificação.
Creio que a cada safra que se passa a possibilidade de recomoditização do café brasileiro mais se distancia. Quer um exemplo: o renascimento do bourbon amarelo.
Abçs
Celso Vegro
PAULO HENRIQUE LEME

LAVRAS - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 13/12/2011

Caro Celso,

Um breve resumo da história do mundo, muito bom.

Proponho portanto o seguinte: diferenciar nossas origens para ocupar um espaço "diferenciado" na mente dos consumidores. Afinal, podemos mostrar diversidade através de nossas diferentes qualidades.

Precisamos evitar ao máximo a "re-comoditização" do café brasileiro!

Acho que vale um artigo, não?

Abs!

Paulo Henrique Leme (PH)

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