A calagem, ou seja, a aplicação de calcário, se realizada corretamente, pode corrigir ou atenuar esses efeitos negativos, elevando o potencial agrícola dos solos e, consequentemente, aumentando a produtividade das lavouras. Entretanto, um composto só pode ser denominado como corretivo da acidez se for capaz de fornecer grupamentos OH- para o solo, que se ligam aos íons H+, responsáveis pela acidez, formando água (H2O) e elevando o pH.
A necessidade de calagem não está somente relacionada com o pH do solo, mas, também, com sua capacidade tampão e sua capacidade de troca de cátions. A capacidade tampão pode ser definida como a capacidade do solo em manter inalterada a concentração de H+ em solução quando adicionadas doses crescentes de corretivo. Solos com maior capacidade tampão necessitam de mais calcário para elevar seu pH do que solos com menor capacidade. Essa capacidade relaciona-se diretamente com os teores de argila e de matéria orgânica do solo. Quanto maiores os teores de argila e de matéria orgânica do solo, maior quantidade de calcário deve ser utilizada para corrigi-lo.
Basicamente, existem dois importantes métodos para o cálculo da necessidade de calagem, que visam atingir objetivos distintos e geram recomendações de diferentes quantidades de corretivo: o “Método da neutralização do Al3+ e da elevação dos teores de Ca2+ e Mg2+ trocáveis” e o “Método da saturação por bases”. Entretanto, caberá aos responsáveis pela nutrição das lavouras cafeeiras selecionar as informações disponíveis, definir o método a ser utilizado e saber até que ponto a calagem será adequada à cultura.
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