Com o objetivo de proteger o cafezal e contribuir com a rentabilidade e sustentabilidade da lavoura, a IHARA, empresa especializada em pesquisa e desenvolvimento de defensivos agrícolas, traz ao mercado o Hayate para a cultura do café, uma solução que controla o bicho-mineiro, praga que se alimenta exclusivamente de folhas do cafeeiro.
“Esta nova tecnologia paralisa a alimentação e, consequentemente, os danos causados pela lagarta de forma imediata, a partir de uma contração muscular ininterrupta, causando a mortalidade do inseto e garantindo a proteção das folhas do cafezal”, explica Felipe Sulzbach, Gerente de Produtos da IHARA.
O bicho-mineiro se adapta a uma ampla variação climática. Com as características de clima dos últimos anos, quente e seco, os danos causados por esta praga podem ser devastadores, atingindo uma área de cerca de 1,5 milhões de hectares de café. Muito maior é o potencial de dano financeiro que o bicho-mineiro pode causar ao cafeicultor, reduzindo a produtividade da safra seguinte. Por este motivo, o controle fitossanitário é fundamental para a sustentabilidade da atividade.
De acordo com a empresa, o Hayate possui uma nova molécula de alta performance, sem resistência cruzada e com longo período de controle, que garante a proteção do cafezal por muito mais tempo. O produto também possui perfil de seletividade a insetos benéficos, sendo adequado ao manejo integrado de pragas. Para conseguir o máximo de eficácia no controle do bicho-mineiro, o cafeicultor deve começar o manejo assim que forem identificados, por meio do monitoramento, o início da infestação, com a presença de adultos e larvas vivas.
Segundo o pesquisador Felipe Santinato, o controle do bicho-mineiro deve ser realizado em etapas, seguindo a estação do ano. Na primavera, antes do início das chuvas, deve-se fazer uma esterilização da área utilizando inseticidas via folhar, com efeito de “choque” e ação “ovicida”, com a finalidade de preparar a área, com a redução da pressão, para a aplicação preventiva via solo do inseticida/fungicida.
Já no verão, com o ambiente de maior umidade, aplica-se esta nova tecnologia, principalmente a partir de dezembro e fevereiro/março, para potencializar e prolongar o efeito da aplicação preventiva realizada via solo na primavera. “Com esse manejo, têm-se um controle bastante eficiente, que muitas vezes se abdica de aplicações no outono e inverno, durante o período da colheita. Dessa forma, se garante um manejo eficiente e se reduz a exposição excessiva de produtos ao ambiente”, ressalta o parceiro da IHARA.
Mais informações: https://ihara.com.br/