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Fundação Procafé: Rendimento operacional, na colheita de café, de derriçadeiras motorizadas de operação manual

TÉCNICAS DE PRODUÇÃO

EM 30/01/2014

2 MIN DE LEITURA

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Com a elevação do custo e a carência de mão de obra para a colheita do café, o uso da derriçadeira motorizada de operação manual cresceu muito nas áreas de cafeicultura de montanha.

No inicio, as derriçadeiras passaram por uma fase de ajustes nos materiais e formatação dos garfos e no treinamento do operador. Naquela fase havia rápido desgaste de peças e defeitos, problemas estes que foram minimizados. Assim, o uso das derriçadeiras foi muito ampliado, já existindo, até, equipes especializadas de colhedores, que prestam serviços de colheita com essas máquinas.

Sistema e modelos

O equipamento é movido por motor de 2-4 tempos, com haste e garfo derriçador. Ele pode ser do tipo costal ou lateral, este último mais comum ultimamente.

Vários modelos estão no mercado, uns com ligação direta (eixo), outros com kit para adaptar na roçadeira normal. Os principais fabricantes / distribuidores são: Brudden-Shindaiwa, Stihl, Daquimaq, Honda, Huskwarna, Kawashima, Makita e Nakashi.

O elemento derriçador era inicialmente um conjunto de 2 espécies de pentes de pequenas hastes, que trabalhavam abrindo e fechando, assim batendo nas hastes e nos frutos. Agora o mais comum são terminais de hastes, de plástico duro, na forma de dedos de uma mão, como uma vassoura, vibrando lateralmente. Ultimamente surgiram modelos com derriçador duplo dobrando o número de dedos.
Uso e rendimento

Como as máquinas colhedeiras grandes, as derriçadeiras motorizadas manuais derrubam bem os frutos maduros e secos, sendo menos eficientes na queda de frutos verdes. Para derrubar mais os verdes deve-se trabalhar mais forte com a máquina, o que aumenta a desfolha e o desgaste, sendo este procedimento de uso mais adequado nos casos do sistema safra zero, onde vai-se esqueletar a lavoura em seguida.

A derriçadeira facilita a movimentação do operador e opera bem em partes altas das plantas e em lavouras abertas. Em lavouras adensadas é mais difícil operar e o rendimento cai.

O rendimento dessas máquinas tem variado, dependendo de fatores ligados à lavoura, como o seu espaçamento, a carga pendente e a maturação, alem do operador, mais ou menos treinado. Normalmente uma máquina tem feito o serviço equivalente a 2-4 trabalhadores derriçando manualmente.

É comum o trabalho em duplas, um trabalhador colocando o pano e recolhendo o café derriçado e o outro operando a derriçadeira. Com o cansaço invertem as funções. Com o incentivo de pagamento por medida colhida, o rendimento tem aumentado bastante.

Modo operacional

Com a prática, no campo, tem-se observado algumas formas de trabalho mais adequadas com a derriçadeira, assim, deve-se usar panos maiores, utilizar a derriçadeira através de movimentos contínuos há haste, de dentro para fora da planta. Neste movimento, aproveitar a aceleração quando a haste estiver derriçando os ramos e descansar o motor quando mudar para outra posição. Em lavoura alta, deve-se trabalhar com canote longo.

Conclusões

As experiências de uso extensivo das derriçadeiras tem permitido concluir que elas permitem economia de mão de obra; maior rendimento de colheita; redução de custo; produzem menor desfolha da planta; elimina o uso de escadas em lavouras altas; e possibilita maior remuneração dos trabalhadores/colaboradores.


As informações são da Fundação Procafé, adaptadas pelo CafePoint.

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MAXWELL RAFALSKI DO RÊGO

PIUMHI - MINAS GERAIS - ESTUDANTE

EM 05/02/2014

Este artigo é muito interessante, apesar que aqui na minha região, Piumhi Mg, a maioria das lavouras são mecanizadas ainda existe muitos produtores de pequenas propriedades que não pode contar com a colheita  mecanizada e lendo este artigo acho que as derriçadeiras motorizadas de operação manual é uma saída para abaixar o custo da colheita.

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