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Fundação Procafé: Decote, em certos casos, pode substituir o esqueletamento da lavoura de café

TÉCNICAS DE PRODUÇÃO

EM 27/11/2013

1 MIN DE LEITURA

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O esqueletamento de cafeeiros é um tipo de poda que mais tem sido usado, ultimamente, nas lavouras de café, com o objetivo de programar a produção das plantas, zerando a safra seguinte à execução da poda e voltando com safra alta no 2º ano. Com esse sistema, se busca facilitar o manejo dos tratos e, especialmente, baratear o custo da colheita, feita somente em plantas com carga alta, e, portanto, com maior rendimento operacional.

O esqueletamento é uma poda drástica na qual se corta toda a ramagem lateral, combinando com o corte alto também da haste principal. As distancias de corte dos ramos variam desde 20 até 60 cm, caracterizando um esqueletamento típico até o que se chama de desponte ou corte longo da ramagem.

Trabalhos recentes de pesquisa, avaliando o efeito da distância de corte dos ramos no esqueletamento, mostraram que distâncias mais longas propiciam maiores produtividades, isto, especialmente, nos cafeeiros com menor número de ramos presentes na copa. A melhoria produtiva ocorre por que o maior tamanho dos ramos disponibiliza mais gemas, para brotações de ramos secundários e terciários, aumentando, assim, a área de ramagem da copa dos cafeeiros.

O decote é um tipo de poda leve, em que se corta, apenas, a parte alta da haste/s principal, visando reduzir a altura das plantas e estimular a brotação na ramagem lateral, assim, também, recompondo a área produtiva dos cafeeiros.

Quando a lavoura vem de uma alta safra e com previsão da safra seguinte muito baixa ou quase nula, a própria carga de frutos e a desfolha natural da ramagem, em decorrência do stress pela produção, provocam seca da ramagem lateral. Neste caso, ocorre um tipo de desponte natural. As pontas de ramos morrem (seca de ponteiros) e dão origem a brotações de ramos secundários e terciários, à semelhança do que ocorreria se fosse feito um desponte/esqueletamento. Nesta condição, a melhor opção de poda seria um simples decote alto, mais fácil de executar e com resultados produtivos até melhores, pois se sabe que o esqueletamento provoca maior morte de raízes das plantas em relação ao decote.

Como as plantas decotadas tendem a ficar embatumadas, com presença de ramos laterais muito longos e finos, a lógica mostra, no exame caso a caso das lavouras, que nestes casos, seria indicado intercalar a aplicação do esqueletamento com o decote, em vista da necessidade de novamente formar ramagem lateral mais grossa.

As informações são da Fundação Procafé, adaptadas pelo CafePoint.

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