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Dificuldades na adoção de novas variedades no Brasil |
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ESTEVAOGUAÇUÍ - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 14/11/2016
boa variedade e aquela que te satisfaz no plantio de acordo com a regiao e microclima,estou feliz com o plantio do catucai 785/15,e por incrivel que pareça guente bem estresse hidrico e tem alta produtividade se bem manejado e nutrido,minha regiao tem aproximadamente 650m de altitude muito bom material parabenizo os pesquisadores,agora mundo novo nu quero nem ver para colheita de derriçadeira ele e pessimo fora a susceptibilidade a ferrugem,nao aguenta bem a seca nem a deficiencia de magnesio .
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MARCIO LUCIANO FERNADESIRUPI - ESPÍRITO SANTO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 03/09/2014
Não existe variedade ruins, existe mal possicionamento de suas caracteristicas de acordo com sua região.
Estou satisfeito com Catucai 24/137 amarelo, 785/15 e Catuai 44 nas Montanhas do Espírito Santo. |
FÁBIO LÚCIO MARTINS NETOVITÓRIA DA CONQUISTA - BAHIA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 18/07/2014
Muito oportuna a matéria, Matiello e Saulo. A cafeicultura deve muito a vocês!
As instituições de pesquisa fazem um excelente trabalho de desenvolvimento de novas cultivares de café, trabalho difícil, oneroso e de longo prazo. Concordo com a afirmação de que ainda há pouca articulação entre as instituições de pesquisa, que recomendam cultivares diferentes para regiões cafeeiras ambientalmente semelhantes. Esta articulação deveria estar sendo realizada pelo Consórcio Pesquisa Café, criado para isso e coordenado pela Embrapa Café. Em todas as regiões cafeeiras existem agricultores experimentadores. Alguns são apoiados pelas entidades de pesquisa, assistência técnica e extensão rural, mas outros não. Estes agricultores testam em pequena escala e por conta própria cultivares que podem vir a ser interessantes para a sua região ou microrregião e isso poderia ser levado em conta pelas entidades. O Consórcio Pesquisa Café também poderia apoiar estes agricultores e criar uma rede entre estes e as instituições de pesquisa. Ao meu ver o principal problema está na extensão, na interação entre os resultados das pesquisa e suas aplicações, ou seja entre os pesquisadores e os técnicos. Muitos técnicos não conhecem em detalhes as fichas técnicas das cultivares. Estas fichas indicam o porte (altura da planta), o formato da copa, o comprimento do internódio, a quantidade de ramificação plagiotrópica, o formato do fruto, a época de maturação, a resistência à pragas e doenças, a qualidade da bebida, o vigor e a produtividade. Estas características precisam ser bem estudadas para que o plantio de determinada cultivar seja recomendado, de acordo com o sistema de espaçamento e o manejo desejados, além da adaptação da variedade à região produtora. Isso está escrito nos manuais de cafeicultura e não deveria ser novidade para os técnicos. Com relação a tradição de cultivo das variedades Catuaí e Mundo Novo, acredito que a melhor forma de convencimento dos mais céticos é através do sucesso obtido por outros cafeicultores com a adoção das novas cultivares. Um aspecto não abordado no texto, mas presente nos comentários aqui postados pelos colegas técnicos e pelos produtores é que o sucesso depende dos objetivos desejados com a adoção da(s) nova(s) cultivar(es). Seja a adoção de um sistema de manejo com podas programadas, a melhoria do café produzido, o escalonamento da colheita, etc. Assim, precisa-se que: 1) De maior articulação entre as instituições de pesquisa e destas com os agricultores experimentadores; 2) As informações sobre as novas cultivares cheguem até o técnico (ou que ele busque estas informações na literatura e nos eventos) e que este repasse o máximo de informações ao agricultor, evitando prejuízo financeiro e desilusões e decepções futuras com a pesquisa cafeeira. Grande abraço em todos, |
ALEXANDRE CASTRO CAMBRAIAOLIVEIRA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 09/07/2014
Na teoria tudo é uma maravilha mas a prática é diferente. Na minha fazenda na prática essas variedades supostamente modernas resistentes e tecnológicas foram um verdadeiro fracasso. Pra começar organismos vivos biológicos são auto adaptáveis a seu meio adquirindo fácil resistência as tecnologias usadas para combate-los.Na minha propriedade todas as lavouras que foram plantadas com espécies supostamente resistentes a ferrugem hoje recebem a mesma quantidade de fertilizante que uma lavoura de variedade mundo novo ou catuai antigo (não resistente).Essas variedades só resistem no começo, em poucos anos uns 3 ou 4 no máximo, depois a natureza da o seu jeito e as pragas voltam a atacar a planta do mesmo jeito. Estes laboratórios EPAMIG e etc... Deviam é nos indenizarem por propaganda enganosa. Por vender um produto que não cumpre o que prometem. Teve até uma variedade modificada resistente a ferrugem plantada aqui em minha fazenda que era a lavoura mais bonita da fazenda, as folhas até brilhavam de tão verdes mas simplesmente nunca produziu um grão de café... Acreditem eu insisti com essa lavoura por uns dez anos e ela nunca produziu.... Cauculem o prejuízo.Deveria é ser indenizado pelo fabricante das sementes em todos os meus gastos inuteis vcs não acham? Por isso eu só planto variedade Mundo Novo Antigo e Catuai Vermelho Antigo. São excelentes requerem adubação e pulverização normal 3 adubações de 150 g de 20-05-20 por planta adulta e suficiente para uma ótima produtividade 3 pulverizações também são suficientes por ano e de dois em dois anos um remédio de solo p combater nematóides e um Calcario pra controlar acidez. São variedades de grãos graúdos peneira alta tipo expresso que têm mais valor. Os grãos de variedades geneticamente modificadas resistentes que supostamente produzem mais são patéticos, muito miúdos, não dão peneira e tem menor valor. Além da variedade explodir de produzir em um ano porém no outro não produz nada e os tratos como roçada, pulverização e adubação são os mesmos de uma lavoura produtiva. No final a média de produtividade chega a ser pior que de uma lavoura mundo novo ou catuai.Eu garanto as lavouras mundo novo produzem bem dando retorno financeiro por pelo menos 40 anos! Tenho lavouras com essa idade que produzem melhor que essas variedades mais novas e é na prática, não na teoria.Eu garanto minha familia produz Cafe há duzentos anos e só há duas variedades em que eu confio: MUNDO NOVO e CATUAI ANTIGO. Não por acaso minha propriedade se chama Fazenda Mundo Novo.
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CARLOS HENRIQUE BRÖCKELMANNPARAGUAÇU - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 07/07/2014
Parabéns aos colegas Matiello e Saulo pela matéria. O problema não é de aceitação é a de falta de conhecimento destas novas variedades. O maior deles é que as informações destas novas variedades e não chegam por falta da Extensão Rural, ou seja conhecimentos diversos das Fundações, Institutos e Fazendas Experimentais, não estão chegando aos produtores, faltam extensionistas no mercado de trabalho e sem este trabalho de divulgação, informações dos conhecimentos aos produtores, fica muito difícil quer que haja mudanças no processo produtivo.
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FELIPE DE MEDEIROS RIMKUSGARÇA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 04/07/2014
Parabenizo os autores não somente pela matéria como pelos trabalhos desenvolvidos em prol da cafeicultura nacional. Quero ponderar que a baixa adesão à novos cultivares não indica a meu ver resistência ou falta de conhecimento acerca dos novos materiais, é sim reflexo das fragilidades de gestão nas propriedades cafeeiras em geral.
Quando falamos em novos cultivares a maioria pensa somente no nematóide, na ferrugem e em outros agentes ambientais danosos; em casos menores pensam na longevidade, mas é deixado de lado o que penso ser o fator mais importante o custo a longo prazo. Porque falo do custo a longo prazo, pelo simples fato que os produtores e alguns técnicos não lembram que novos cultivares nos permitem em primeiro lugar, escalonar operações como adubações, pulverizações e reformas (minimizando a quantidade de mão de obra ou a necessidade de imobilização de valores em máquinas e equipamentos), é deixado de lado o fato que estes cultivares nos permitem diminuir a utilização de pessoas e máquinas quando nos permitem escalonar a colheita, nosso ponto mais sensível, não é também recordado que novos cultivares muitas vezes nos permitem não aumentar o investimento em estruturas de secagem e armazenagem e ainda mais significativo muitas vezes e não raras nos permitem agir mais cedo no mercado colocando café a venda antes de executarmos totalmente nossas despesas. Enfim quero salientar que novos cultivares são o resultado da modernização da gestão e o cartão de permanência e sustentação no novo mercado que vem se configurando há tempos. As novas ações para sustentabilidade passam por tecnologia e gestão e cultivares são o resultado do trabalho de pessoas e instituições que buscam o desenvolvimento coletivo e não a saudação de glórias individuais passadas que não mais se adequam ao mercado. Somente para constar tenho utilizado mundo novo(2 cutivares), catucais (vermelho e amarelo) e iapar que em conjunto posso dizer que são minha seleção dos sonhos. Abraços à todos e que abracem as tecnologias dispostas de forma coesa. |
FLÁVIO DOS SANTOSCAPELINHA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 04/07/2014
Essa questão que ressaltam no problema de que já começa na indicação das variedades, pelas diferentes Instituições envolvidas no desenvolvimento dos materiais genéticos, eu tenho certeza que não. Estou na cafeicultura a 51 anos e vejo o empenho das instituições nos que diz respeito.
A seleção de catucai vermelho 20-15, registrada como guará, as novas seleções de acauã, cultivar arara, também já as vejo bem implantadas em diversas partes do Brasil cafeeiro. As Cultivares restantes (muitas) da Epamig, principalmente aqui em Capelinha, posso dizer que são materiais compatíveis e se estivéssemos lá nos anos 60/70 nós não estaríamos colhendo tanto café com excelente perfeição. Também tenho certeza que o obstáculo é a falta de conhecimento, dos Técnicos de AT e dos cafeicultores, não é assim como comenta. |
JOÃO BATISTA VIVARELLIDIVINOLÂNDIA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 04/07/2014
À adoção de novas cultivares de café realmente, esta sendo um problema,por que ainda não temos Cultivares novas da Café com comportamento,estabilidade de produção e adaptabildade comparara ao Mundo Novoa e Catuaí.
Se não quizer errar, na minha opnião às recomendações para plantio de café ainda deverão estar concentrdas nas Cultivares Catuai e Mundo Novo. |
EUDAIR FRANCISCO MARTINSBAURU - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 03/07/2014
Muito oportuna a materia do colega JB Matiello a respeito da resistência na adoção de novas variedades de café, pois ao visitarmos viveiros de café notamos que a quase totalidade das mudas são das variedades tradicionais Mundo Novo e Catuaí uma quantidade menor de Obatã e mais nada. Como sabemos a cafeicultura é atividade perene, e o cafeicultor ao decidir plantar uma nova área ou renovar uma já existente, pensa de imediato que não poderá errar, pois se o fizer quem arcará com os prejuizos é somente ele e mais ninguem, pois a pesquisa testou as novas variedades em outras regiões, diferentes da sua, e na dúvida ele fica com aquilo que ele já conhece e está dando certo. No meu caso ao decidir por uma variedade como adoto podas de esqueletamento e decote, penso no vigor de rebrota da variedade e na longevidade, pois vemos variedade Mundo Novo com mais de 20 anos com boa produtividade e vigor.
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JULIANO CARDOSO DE OLIVEIRAILICÍNEA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 03/07/2014
Gostaria de parabenizar pela matéria, e dizer que realmente esse será um grande paradigma que a cafeicultura moderna irá enfrentar.
O melhoramento genético caminha lado a lado com a sustentabilidade na cafeicultura nos dias atuais e temas como agrotóxicos, poluição do meio ambiente, intoxicação de trabalhadores, também deve ser levado em conta quando se utiliza novas variedades resistentes a doenças e pragas, e principalmente às mudanças climáticas. Variedades imunes ou resistentes a ferrugem, nematóides, como Acauãs, Paraíso, Catiguás, dentre outras, somente colaboram para uma produção sustentável para cafeicultura, onde sua produção possui menos resíduos tóxicos e com isso agridem menos ao meio ambiente. Como o título da matéria bem diz, a resistência pela aceitação dessas novas variedades, caminha a passos lentos, embora as pesquisas já estejam bem mais avançadas. Com tudo, as informações a respeito do sucesso das novas variedades, precisam de ter mais divulgação, não só da alta mídia, mas as Cooperativas, as Secretaria de Agricultura, os sindicatos, associações, Empresas de Assistência Técnica, como Emater e outras. Na propriedade de minha família, com 29 has, estamos aos poucos, substituindo os tradicionais Mundo Novo e Catuaí, por algumas variedades resistentes. Tentamos o Icatu, porém, não houve boa adaptação. Os catucaís, se adaptaram bem e produziram mais, porém, sofre com doenças e pragas. Já o Catiguá MG3, vem se mostrando com uma boa adaptação, sendo imune a ferrugem, alta resistência ao nematóide, e com boa produção, maturação uniforme e alto vigor vegetativo. A variedade Paraíso se mostra bem adaptada e aguardamos a produção. Já neste ano, plantamos uma área de Acauã (mudas da Fazenda do Saulo), e estamos formando uma nova levada para o próximo plantio, de Acauã Novo, com sementes da Procafé. Como diz o dito, estamos sentindo na pele, os efeitos positivos do melhoramento genético e sem dúvidas, esse será, como disse no início, o grande paradigma que a cafeicultura moderana irá passar. Mais uma vez, parabéns pela matéria. |
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