ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Cafezais do noroeste do Rio de Janeiro sofrem com fusariose

POR JOSÉ BRAZ MATIELLO

TÉCNICAS DE PRODUÇÃO

EM 24/01/2018

1 MIN DE LEITURA

6
3

Um tipo de fusariose vem atacando o tronco de cafeeiros na região noroeste do estado do Rio de Janeiro, trazendo dúvidas aos técnicos locais e aos produtores, que estão preocupados com a estranha mortalidade de plantas em suas lavouras.

Os problemas com a doença ocorrem em cafezais mais velhos, nas áreas onde estão sendo feitos o decote das plantas e a recepa (se agravando em regiões onde ocorre o segundo ciclo para a recuperação da plantação). Isto indica que a fusariose pode estar sendo transmitida pelas ferramentas de poda ou pelos buracos que as mesmas causam nos troncos, facilitando a entrada dos fungos. A ocorrência não tem sido registrada em lavouras novas.

Muitas plantas se mostram fracas e começam a apresentar amarelecimento geral da folhagem. Algumas, que iniciam a brotação pós-recepa, tem seus brotos secos e acabam morrendo completamente. Já outras chegam a reformar a copa, porém na primeira ou segunda safra, amarelecem, secam e morrem. Estas situações, em certos casos, acontecem em 30 a 40% das plantas originais podadas, resultando em uma lavoura falhada.

Ao se cortar o tronco, pode-se ver no lenho, pouco abaixo da casca, listras de cor vermelho amarronzado de cima a baixo. Estes sinais indicam sintomas típicos de fusariose. Ao entupir os vasos, ocorre a interrupção de fluxo de seiva para a parte aérea do cafeeiro, que fica deficiente e acaba morrendo. Muitas vezes, apenas um lado ou certa haste da planta morre, enquanto a outra permanece normal, verde. Isto acontece porque a absorção/translocação da seiva no cafeeiro ocorre de forma axial, ou seja, as raízes e os vasos de um lado do tronco suprem apenas aquele lado da planta.

A região noroeste do Rio de Janeiro possui uma área cafeeira expressiva de café arábica em altitudes entre 500 e 800 metros, que abrangem, principalmente, os municípios de Natividade, Varre-Sai, Porciúncula e Bom Jesus do Itabapoana, zonas montanhosas com pequenos produtores. O parque cafeeiro local é estimado em cerca de 10 mil hectares de cafezais e, segundo levantamentos feitos, a doença já atinge 500 hectáres.

6

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe CaféPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

MICHAEL VASCONCELOS

MATIPÓ - MINAS GERAIS - ESTUDANTE

EM 14/02/2018

Em São domingos das dores encontramos possiveis focos de fusariose em uma lavoura de 1 ano. A mesma já se encontra uma carga. Os sintomas são seca dos ramos plagiotropicos, seca do ponto médio do tronco o que causa o tombamento e morte da copa. Quando se corta o tronco e possível nota linhas amarronzadas próximo a casca só n tem as mesmas características que citada acima, pois, viu-se estas tal linhas em pontos área atingida no tronco pra baixo. Caso saiba mais sobre o assunto é possa estar me passando mais esclarecimentos, ficarei grato. WhatsApp 31989632031
MICHAEL VASCONCELOS

MATIPÓ - MINAS GERAIS - ESTUDANTE

EM 14/02/2018

Em São domingos das dores encontramos possiveis focos de fusariose em uma lavoura de 1 ano. A mesma já apresenta uma carga. Os sintomas são, clorose nas folhas, seca dos ramos plagiotropicos, seca do ponto médio do tronco o que causa um tombamento das copas, rachaduras na casca do tronco atingindo devido a necrose, a parte interna lenhosa pode se observar linhas amarronzadas. No entanto nao se sabe muito sobre a contaminação, e possível que o produtor tenha feito uma mistura com restos de banana e aderido a cova. O problema está de forma geral na lavoura e não em focos, então a suspeita é que tenha sido transmitido através dos restos culturais desta mistura pode se notar os primeiros e já intensos após as grandes chuvas q tivemos na região no final de 2017.
JOSÉ BRAZ MATIELLO

MACAPA - AMAPÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 09/02/2018

Pode enviar para jb.matiello@yahoo.com.br. Matiello
JOSÉ BRAZ MATIELLO

MACAPA - AMAPÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 09/02/2018

No Paraná pesquisadores também citam fusariose em plantas jovens, o que nós não temos visto. Talvez, no seu caso pode haver outra causa. Problema de sistema radicular, carencia nutricional ou toxidez forte ou outra causa, pois a fusariose não afeta o tronco externamente e, assim, não causa tombamento. Caso tenha fotos nos envie, para auxiliar na solução do seu problema.. Conhecemos bem a região de S.D. das Dores, boa região para café. Matiello
EM RESPOSTA A MICHAEL VASCONCELOS
JOSÉ BRAZ MATIELLO

MACAPA - AMAPÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 09/02/2018

Pode enviar para jb.matiello@yahoo.com.br
MICHAEL VASCONCELOS

MATIPÓ - MINAS GERAIS - ESTUDANTE

EM 14/02/2018

Tenho algumas fotos, posso enviar para você. Me passa o meio de contato que encaminho

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do CaféPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

CaféPoint Logo MilkPoint Ventures