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Adubação fosfatada para o cafeeiro |
ANDRÉ GUARÇONI M.
D.Sc. em Solos e Nutrição de Plantas pela Universidade Federal de Viçosa-MG. Pesquisador do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper)
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SILVILA VELHA - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 02/11/2017
Boa tarde,
Nunca plantei café, mas resolvi este ano plantar. Só que o moço que vai realizar o plantio disse que vai colocar 200 gramas de fosfato simples e plantar no mesmo dia. Comprei o adubo, mas agora estou com medo de usar devido a vários relatos de agricultores que fizeram isso e as mudas morreram.Tem alguém para me orientar? Posso jogar o adubo depois que plantar o café? Não tenho tempo para esperar o produto agir na cova antes de plantar. O vendedor não disse que eu deveria esperar. |
ITAMAR PEREIRACAMACHO - MINAS GERAIS - ESTUDANTE EM 24/12/2016
Bom tarde Andre meu cunhado implantou uma lavora esse ano com fontes de fosforo granuladas sabemos que são ótimas para reduzir a adsorção do P. Apesar destas fontes serem solúveis, devido o grânulo ser grande a superfície específica é pequena, o que limita a liberação de P. Com o P sendo liberado aos poucos a planta consegue absorvê-lo sem que o mesmo seja adsorvido pelos colóides sara que ele pode fazer outro adubação de P mais finos ou seja super simples.
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BRUNO MANOEL REZENDE DE MELOGUAXUPÉ - MINAS GERAIS - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS EM 04/10/2016
Caro Pesquisador.
Acho muito prudente sempre suas observações, diante do exposto gostaria que fosse levantado novo questionamento sobre o assunto tendo em vista que já fazem 8 anos, desde a última explanação. Ou seja o que realmente podemos afirmar sobre o assunto. Obrigado. |
RICARDO MONCORVO TONETAMPARO - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 12/11/2012
Tenho escutado alguma relação entre ácido fosfórico e qualidade de bebida de café.
Existe de fato alguma verdade com relação a isso? Nesse caso, em condições de cafés irrigados e de cafés não irrigados, haveria alguma prática na adubação fosfatada em que pudéssemos trazer alguma melhora à bebida? |
EVERTON COSTASÃO DOMINGOS DO NORTE - ESPÍRITO SANTO - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS EM 29/05/2011
Olá,
Usei em um plantio um adubo de formula 08 30 08, sendo o fosforo composto por Polifosfato e MAP, meio a meio. 150g por cova. Em relação aos tipos de fosforo que compoes este produdo, na sua opiniao, são adequados para a cultura do café? Obrigado. |
ANTONIO CARLOS MARQUESJURUAIA - MINAS GERAIS - ESTUDANTE EM 23/11/2009
Andre, gostei do artigo e de muito valia para mim que sou estudante de cafeicultura. eu faço um experimento de doses de fosforo em cafeeiro . Estou aguardndo resultdo estatistico para avaliar se dodes elevadas tem respostas positivas no incremento produção OBRIGADO..
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ANDRÉ GUARÇONI M.VENDA NOVA DO IMIGRANTE - ESPÍRITO SANTO - PESQUISA/ENSINO EM 19/10/2009
Prezado Fernando José Rodrigues Gentil,
Considero as fontes solúveis mais eficientes, especialmente se aplicadas de forma localizada em menor volume de solo. A idéia de se formular uma fonte com fósforo solúvel e fósforo de menor solubilidade é, a princípio, interessante. Contudo, forma-se um produto de extremos incompatíveis. A porção solúvel é forte limitante à solubilização da fração pouco-solúvel, devido ao efeito do íon comum, causado pelo aumento da concentração de fósforo e de cálcio em solução. Isso ocorre, especialmente, se a parte solúvel e a pouco-solúvel encontram-se na mesma partícula ou no mesmo grânulo. Além disso, com maior demanda inicial de fósforo pelas plantas, a aplicação desse tipo de produto pode não suprir a demanda na fase inicial de crescimento, uma vez que, nesses fertilizantes, a porcentagem da fração solúvel é, geralmente, bem menor do que a porcentagem da fração pouco-solúvel. Entretanto, considerando o café já em produção, o preço do Kg de P no fertilizante é, para mim, o ponto principal. Agradeço o questionamento. |
FERNANDO JOSÉ RODRIGUES GENTILSIMONÉSIA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 15/10/2009
Qual seria a melhor recomendação em termos de eficiência: formulações com fonte de fósforo solúvel ou misturas de formas solúveis com fórmulas de mais lenta solubilização?
Grato pela atenção. |
ANDRÉ GUARÇONI M.VENDA NOVA DO IMIGRANTE - ESPÍRITO SANTO - PESQUISA/ENSINO EM 08/09/2009
Prezado Ricardo Augusto Dias de Andrade,
Para a aplicação de MAP não se deve "covar ou sulcar", uma vez que pode haver morte acentuada de raízes do café, devido ao efeito salino desse fertilizante. Em cova ou sulco lateral deve-se aplicar apenas super simples, super triplo ou fosfatos naturais, que apresentam baixo efeito salino. No caso do MAP, a aplicação em superfície é mais indicada. Entretanto, pode-se fazer a aplicação em "filete" sobre a superfície do solo, o que iria reduzir a adsorção de fósforo. A prática de se aplicar o adubo fosfatado em superfície não reduz a adsorção de fósforo. Ela só é menor se comparada à mistura do fertilizante com o solo, pois, à medida que o fertilizante se solubiliza e começa a penetrar no solo, o fósforo vai sendo rapidamente adsorvido aos sítios de ligação, sendo a adsorção proporcional à superfície de aplicação. Por isso, a aplicação em filete pode ser mais vantajosa. Agradeço as palavras de incentivo. André Guarçoni M. |
RICARDO AUGUSTO DIAS DE ANDRADEVIÇOSA - MINAS GERAIS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS EM 07/09/2009
André, parabéns pelo artigo, só estou com dúvida em um ponto: a aplicação do fósforo na superfície do solo (sem covar nem sulcar) pode ser praticada no caso de aplicaçao do MAP? - uma vez que na superficie o fosforo vai reagir menos com o solo e ficar mais disponível para a planta, alem do CUSTO PARA COVAR OU SULCAR ser grande...
Abraço |
ANDRÉ GUARÇONI M.VENDA NOVA DO IMIGRANTE - ESPÍRITO SANTO - PESQUISA/ENSINO EM 20/07/2009
Prezado Guilherme Meireles Sigaud,
Uma vantagem de se aplicar o adubo fosfatado, todo de uma vez, consiste em elevar a concentração de P na solução do solo, por determinado período de tempo, facilitando sua absorção pelas plantas. Por outro lado, ao se fazer o parcelamento do adubo fosfatado, a concentração de P na solução do solo tende a ficar elevada, num maior período de tempo, se as doses aplicadas forem também elevadas, ou pelo menos a primeira, como parece ser o seu caso. Entretanto, parcelando-se pequenas doses de P, a lanço, em um solo com elevada capacidade de adsorção de fosfatos e baixos teores de P, a concentração na solução do solo será baixa, com efeito cumulativo com o passar do tempo. Deve-se lembrar que a concentração de P na solução do solo é dependente da dose e da forma de aplicação, no que diz respeito à adubação. Outra vantagem é relativa ao fornecimento de enxofre, que, geralmente, apresenta baixíssima concentração nas formulações mais concentradas. Quanto mais concentrada a formulação, menor a porcentagem de enxofre. Assim, uma vez ou outra, a aplicação de superfosfato simples, ou outro adubo fonte de enxofre, é fundamental. O P adsorvido está em equilíbrio com a solução do solo. Portanto, encontra-se disponível para as plantas, não havendo necessidade de se aplicar um produto que promova essa disponibilização. Apressar a passagem do P adsorvido, para a solução do solo, pode não ser desejável, especialmente considerando uma cultura perene como o café. O P fica indisponível quando passa da forma lábil (adsorvido - em equilíbrio com a solução - uma ligação fosfato/partícula - determinado pela análise de solo) para a forma não lábil (fixado ao solo com energia muito maior - duas ligações, ou mais, fosfato/partícula - não determinado pela análise de solo). Essa transformação é dependente do tempo de contato do fosfato com o solo. Até o momento, desconheço um produto que seja realmente eficaz em promover a passagem do P na forma não lábil para a forma lábil. Solicito aos demais leitores, se tiverem conhecimento, o favor de me informar a citação de qualquer trabalho dessa natureza, em revista científica nacional ou internacional. Agradeço o questionamento, Guilherme. André Guarçoni M. |
GUILHERME MEIRELLES SIGAUDTAMBAÚ - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 19/07/2009
André, tenho feito a adubação fostatada da seguinte forma: 50% a 60% na primeira, 20 a 25% na segunda e 20 a 25% na terceira adubação, afim de diminuir a possivel adsorção no solo.
Tenho usado fórmulas (20-10-15, 20-05-20), uma vez que o P tem está mais barato nas fórmulas do que em adubos unicamente fosfatados (ex supersimples). Escolho o tipo de fórmula em função da quantidade necessaria de N e K e tenho obtido bons resultados, além de um aumento do teor de P no solo. A aplicação é feita com Vincon (a lanço). Qual seria a vantagem de aplicação em uma única vez(mais uma operação de adubação) de um adubo fosfatado? No mercado surgem vendedores propondo produtos que disponibilizariam o P adsorvido no solo - existe alguma pesquisa em relação a isso? Obrigado. |
FERNANDO JOSÉ RODRIGUES GENTILSIMONÉSIA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 28/01/2009
caro Andre;seria uma forma mais eficiente de adubaçao fosfatada a mistura de fosfato soluvel c/ fosfato natural já em algumas formulações comerciais?
como seria uma recomendação mais eficiente de adubação fosfatada com relação ao fosforo remanescente?aplicação mais localizada em menor fosforo rem.e parcelada com maior fosforo rem? o corte de raízes citado por você,è prejudicial ao N/K por qual motivo? seria o corte repetitivo pelas adubações parceladas? parabéns pelo trabalho apresentado abraços fernando |
FABRICIO MOREIRA SOBREIRAALEGRE - ESPÍRITO SANTO - ESTUDANTE EM 20/10/2008
Prezado André,
Gostaria da sua opinião sobre a necessidade de adubação fosfatada de uma lavoura de café já em produção que neste ano produziu cerca de 40 sc/ha, mas que tem previsão para o ano que vem de apenas 8 sc/ha, visto que a desfolha foi muito grande e a florada foi pequena. Considerando que o fósforo na análise desse ano é de 9 mg/dm³ (argiloso), o solo está ácido pH 4,7, (ainda será corigido com a calagem), e que serão aplicados foliares para controle da ferrugem que contêm fósforo. Sabemos que em termos de nutrição da planta é interessante, mas seria viável economicamente a aplicação este ano, ou poderia deixar essa operação para o ano seguinte, antes da florada onde a expectativa de safra é bem maior e o solo já teria seu pH corrigido? Comente a situação por favor. Agradeço a atenção, e parabéns pelos ótimos esclarecimentos que vem nos dando. Abraço. <b>Resposta do autor:</b> Prezado Fabrício Moreira Sobreira, Considerando que 9 mg/dm3 de P, em um solo argiloso, representa um teor classificado como bom ou muito bom, considero adequada sua proposta de aplicar adubo fosfatado só no próximo ano, principalmente porque o solo já estará corrigido. Quanto à aplicação de P via foliar, como um agregado ao controle da ferrugem, isso nada representa em relação à necessidade de P requerida pelo cafeeiro. Adubação fosfatada deve ser realizada via solo. Parabéns pela proposta correta. Atenciosamente, André Guarçoni M. |
CRISTIANO MALACARNEPRODUÇÃO DE CAFÉ EM 16/09/2008
Muito bom o artigo,
Sou do norte do Espirito Santo. Aqui o fósforo é muito utilizado em pequenas quantidades, na formulação 20-04-18, três ou quatro vezes ao ano. Entretanto, outros estão utilizando uma concentração maior no mês de agosto (após a colheita) de 00-30-00, por exemplo, de uma só vez no ano. Em sua opinião, hoje, qual seria a maneira mais adequada? <b>Resposta do autor:</b> Prezado Cristiano Malacarne, Considero a segunda forma de aplicação sugerida por você como a mais adequada. Não é coerente aplicar o fósforo em vários parcelamentos de pequenas doses, especialmente na mesma formulação com nitrogênio e potássio. Isso porque, estas, geralmente, são insuficientes para suprir adequadamente a necessidade das plantas, além da forma de aplicação do adubo fosfatado ser diferente da forma de se aplicar adubos nitrogenados e potássicos. Agradeço o questionamento. Atenciosamente, André Guarçoni M. |
MARCO ANTONIO JACOBESPÍRITO SANTO DO PINHAL - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 05/07/2008
Caro André,
Para tornarmos disponíveis o fósforo e outros minerais existente em nosso solo, alguns agrônomos vêm recomendando a aplicação de microrganismos. Recomendaram-me a aplicação de uma calda resultante da mistura de estrume bovino com água, adicionado com MICROGEO. Você tem conhecimento desta técnica/produto? <b>Resposta do autor</b> Prezado Marco Antônio Jacob, Existe algum efeito da interação entre microrganismos e a disponibilidade de nutrientes para as plantas. Mas isto ainda não é muito definido, sendo sua eficácia questionável, especialmente em relação ao nutriente, ou nutrientes, que seriam mais disponibilizados. Além disso, o efeito positivo, se ocorrer, pode ser devido a outros fatores, não à interação microrganismos x disponibilização nutrientes. Desconheço a tecnologia por você apresentada. Portanto, não posso falar especificamente sobre a mesma. Só faço a sugestão de que avalie bem o custo dessa aplicação. Agradeço o questionamento. André Guarçoni M. |
MARCELO MARQUES NUNESRIBEIRÃO PRETO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 25/06/2008
André,
Parabéns por levantar um assunto de extrema importância na cultura do cafeeiro, e principalmente em falar sobre fósforo. Acho que ainda hão muitas teorias equivocadas a respeito da adubação fosfatada, e o maior equívoco está em não quebrar paradigmas. Vejo as recomendações das literaturas mencionadas, ouço alguns consultores palpitarem, e a conclusão que eu chego é que estamos à deriva sobre uma definição adequada sobre os níveis e as fontes de fósforo com melhor custo-benefício para o produtor. Faltou ainda comentar sobre a época ideal para aplicação, levando-se em conta os momentos de maior necessidade da planta, talvez assim possamos otimizar a fosfatagem. Sempre leio os artigos publicados nessa coluna, e sinto que falta uma postura definida, sei que o objetivo aqui não é formar, e sim informar, contudo penso que seria mais produtivo proporcionar um debate de idéias, defendendo um ponto de vista. Não consegui concluir qual a sua posição com relação ao que seria ideal para a cultura. Venho trabalhando com doses elevadas de fósforo no Oeste da Bahia a pelo menos 5 anos e posso te assegurar que nossos resultados são bastante satisfatórios. Devemos esperar mais? Esperar de quem? O produtor é quem tem que ser o "Doutor do seu cafezal", pois não adianta esperar ninguem inventar a roda, mas sim fazer ela girar, porque me parece que a roda da pesquisa cafeeira está imperrada na vaidade dos pesquisadores. Vamos abrir a cabeça, a roda tem que ser inventada todo dia. <b>Resposta do autor:</b> Prezado Marcelo Marques Nunes, Agradeço por concordar sobre a importância do assunto e, também, por colocar, de forma clara, seus questionamentos e opiniões. É importante que ocorram divergências nas opiniões, principalmente porque cada um elege sua própria verdade, sendo esta a que lhe convém. Tentarei mostrar, objetivamente, meu posicionamento quanto às questões por você levantadas. Penso que, para considerarmos uma teoria equivocada, temos que apresentar uma outra, baseada em sólidos conhecimentos teóricos, senão corremos o risco de ficar limitados ao "achismo". Os paradigmas estão aí para serem quebrados, mas não com palpites, especialmente quando estes envolvem os recursos do cafeicultor. Concordo plenamente com você, quando salienta a incapacidade de definir o melhor custo-benefício para o produtor. Será que isto ocorre devido aos inúmeros interesses econômicos envolvidos em toda a cadeia? Acredito que sim. Você pode ser um profissional idôneo, mas o produtor bem sabe que isto não é regra. Se o adubo fosfatado apresenta elevado efeito residual, quando bem aplicado, você considera adequado gastar mais mão-de-obra com seu parcelamento? Você pode parcelar NPK com maiores concentrações de fósforo, mas a aplicação de N e K, em menores volumes de solo, ideal para o fósforo, acentua as perdas de ambos. Se houver corte de raízes então, será uma catástrofe. De qualquer forma haveria prejuízo. Considero que, apenas em solo com enorme capacidade de adsorção de fósforo, pode-se pensar em seu parcelamento, especialmente se a forma de aplicação não for muito adequada. Sinto muito se não consegui expressar, claramente, meu ponto de vista em todos os artigos que leu. Mas posso te garantir que sempre tento, mesmo que não consiga. Meu ponto de vista é: proteger o cafeicultor. Tentar fazer com que o custo-benefício seja otimizado em favor dele, não de terceiros. Em meus artigos, talvez não tenha demonstrado isso para você, mas acredito que alguns leitores vão discordar do juízo que faz sobre a definição de minha postura. Na verdade, é muito difícil resumir toda a complexidade do assunto tratado no presente artigo em apenas uma frase, mas minha opinião atual é: adição de doses médias de fósforo, na forma de fosfato solúvel ou natural reativo, aplicado em menor volume de solo. Espero que alguns leitores tenham captado a mensagem, sem a necessidade dessa conclusão. Fico realmente satisfeito por seus resultados serem satisfatórios, pois você parece ser um bom "Doutor do seu cafezal", gerando lucro máximo para a empresa na qual trabalha. Se "ela" tem uma planilha de custos bem elaborada, já sabe disso, senão, um dia irá saber. Só discordo completamente quando desmerece o trabalho científico, pois, se esse não existisse, estaríamos adubando café, até hoje, com esterco e resto de comida. O trabalho científico é realmente lento. E deve continuar assim, pois seria irresponsabilidade testar suposições com dinheiro do produtor. Uma tecnologia só deveria ser repassada se não houvesse qualquer dúvida quanto à sua eficácia, em diversos ambientes. E isso, na presente conjuntura, não acontece. Fazer a roda girar é imprescindível. Mas sinto pesar por aqueles que estão tentando girar rodas quadradas, sem o saber. Agradeço sinceramente, Marcelo, pela oportunidade de melhor esclarecer meu ponto de vista sobre o assunto. Atenciosamente, André Guarçoni M. |
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