ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Webinar explica importância do Funcafé para produtores

POR EQUIPE CAFÉPOINT

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 10/07/2020

3 MIN DE LEITURA

0
0

O Conselho Nacional do Café (CNC) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) realizaram, no dia 9 de julho, o webinar Funcafé e Colheita 2020.

A iniciativa faz parte das ações do Termo de Cooperação Técnica e tem o objetivo de contribuir com extensionistas, pesquisadores, cooperativas e produtores para desenvolver e fortalecer a produção sustentável da cafeicultura.

O webinar contou com a participação de Paulo Brant, vice-governador de Minas Gerais; Ana Maria Valentini, secretária estadual de Agricultura; e Nilda de Fátima Ferreira Soares, presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig).

Silas Brasileiro, presidente do CNC, apresentou a importância do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para o setor que, na safra 2020, conta com orçamento recorde de R$ 5,71 bilhões para investimentos em pesquisa, custeio, estocagem, financiamento para aquisição de café e capital de giro a cooperativas, industriais e exportadores.

“Desde sua criação, em 1986, o Funcafé teve um ganho real de 349% em seus recursos, o que reflete a boa gestão por meio da sinergia entre os segmentos da cadeia produtiva e o governo federal no âmbito do Conselho Deliberativo da Política do Café. Para a safra atual, obtivemos o orçamento recorde de quase R$ 6 bilhões e, como conquista do CNC, a publicação da Resolução 4.824, que desmistifica o fato de os recursos não chegarem ao produtor, pois ela permite a exposição dos valores e de quem foi o tomador”, destaca Silas.

Em relação ao maior estado produtor de café no Brasil, o presidente do CNC aponta a evolução no desempenho do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), com a contratação de R$ 392 milhões. “O incremento nos recursos para a instituição, na comparação com os R$ 303 milhões de 2019, reflete a boa gestão e o repasse total no ano passado, além dos esforços que fizemos, no Mapa, para que mais valores pudessem ser tomados por este agente devido à sua otimização na aplicação do capital”, explica o presidente.

Silas também destacou a parceria firmada com o governo de Minas Gerais para fomentar a gestão das propriedades cafeeiras no estado. “De um lado, temos o conhecimento técnico da Emater para baixar custos, ser mais produtivo e ter mais qualidade. Do outro, os recursos disponíveis através do trabalho do CNC. Essa é uma associação que dá muito certo”, explica.

A secretária de Agricultura de Minas Gerais, Ana Maria Valentini, ressaltou o envolvimento das instituições vinculadas a sua Pasta para o benefício dos cafeicultores. “É um trabalho que a Emater tem feito com brilhantismo. Também a Epamig, com a pesquisa que ajuda que o setor cresça, e o Instituto Mineiro de Agropecuária, que contribui muito com o produtor na certificação dos produtos”, afirmou.

O presidente da Emater-MG, Gustavo Laterza, enaltece as atividades realizadas pela entidade, destacando a parceria firmada com o CNC. "É uma grata felicitação celebrar o termo de cooperação e estar integrado com as cooperativas. Essa parceria é importante para levar o conhecimento, as oportunidades e as políticas públicas para fomentar a atividade produtiva do café. Também fomentamos a cultura do associativismo e do cooperativismo junto aos produtores”, comentou.

Gustavo apresentou um panorama sobre o andamento da colheita em Minas Gerais, que deve se situar entre 30,7 milhões e 32,1 milhões de sacas de 60 kg, com produtividade de 30,7 sacas a 32,1 sacas por hectare em uma área produtiva de 1,033 milhão de hectares.

No Sul de Minas, a Emater-MG indica que 40% dos cafés foram colhidos até o momento, mesmo percentual projetado para os trabalhos de cata no Cerrado Mineiro. Na Chapada de Minas, a previsão é que a colheita atinge 50%, enquanto nas Matas de Minas, 55%.

Em relação a pandemia, Gustavo apresentou alguns reflexos na atividade cafeeira, como certa elevação nos custos de produção em função do produtor ter que fazer a adequação aos protocolos sanitários na propriedade e no transporte de trabalhadores. Também houve redução no fluxo de trabalhadores de outras regiões, mas boa parte foi suprida com a utilização de mão de obra regional.

Uma preocupação é em relação à qualidade na Chapada de Minas – microrregião que tem estimativa para produzir 685 mil sacas –, onde foram registradas maturação desuniforme dos grãos e ocorrência de chuvas, que dificulta o tratamento pós-colheita.

Nas demais áreas cafeeiras de Minas, a qualidade está adequada, com maturação bastante uniforme e cafés com peneiras altas. "A sanidade das lavouras está boa, há pouca ou quase nenhuma incidência de broca e alguns produtores vêm focando em cafés especiais", completa.

As informações são do CNC.

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe CaféPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do CaféPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

CaféPoint Logo MilkPoint Ventures