Dados divulgados pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg) indicam que a venda de defensivos no ano passado caiu cerca de 7%, para US$ 8,9 bilhões, contra US$ 9,5 bilhões em 2016 e US$ 9,6 bilhões em 2015.
O maior volume de vendas em 2017 foi do segmento de herbicidas, com US$ 3,1 bilhões ou 35% do total (considerando os herbicidas seletivos, para alvos específicos, e os não seletivos). As vendas de fungicidas somaram US$ 2,4 bilhões, ou 28% do total, e as de inseticidas, US$ 2,37 bilhões, 27% do faturamento do setor. O setor cafeeiro gerou apenas 3% na receita, com US$ 246,5 milhões.
O principal Estado consumidor do insumo foi Mato Grosso, que demandou 21% de todos os defensivos comercializados no País, no valor de US$ 1,8 bilhão. São Paulo foi o segundo maior comprador de agroquímicos, responsável por 15% das vendas do setor, ou US$ 1,3 bilhão. Na terceira posição ficou o Rio Grande do Sul, com 12% dos negócios, o equivalente a US$ 1,08 bilhão. Paraná, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul aparecem na sequência do ranking dos Estados onde mais foram vendidos defensivos.
As informações são da Agência Estado, por Clarice Couto