Graças ao desenvolvimento de variedades resistentes a doenças, como a ferrugem do café, pelo Centro Nacional de Pesquisa Cafeeira (Cenicafé), braço científico da Federação Nacional dos Cafeicultores (FNC) da Colômbia, os cafeicultores colombianos economizam mais de US$ 200 milhões por ano.
Essa importante economia é resultado da diminuição do uso de produtos para controle sanitário, menor mão de obra para aplicação e da não utilização de equipamentos de pulverização, que contribuem para melhoria das perspectivas de rentabilidade dos produtores.
O desenvolvimento e o uso de variedades resistentes tornam a produção de café colombiana mais competitiva, protegendo as lavouras de epidemias de ferrugem como a que ocorreu recentemente, que afetou os países produtores da América Central. "Com as vantagens das variedades resistentes, os cafeicultores colombianos economizam mais de US$ 200 milhões por ano”, disse Hernando Duque, gerente técnico da FNC.
Hoje, na Colômbia, existem 698 mil hectares de café (77% da área total) plantados com variedades resistentes à ferrugem, que em laboratório também mostraram resistência à Doença da Cereja de Café (CBD), que ainda não chegou ao país.
“A Colômbia, devido ao seu clima e localização geográfica, apresenta condições muito favoráveis para o desenvolvimento de epidemias de ferrugem. É importante ressaltar que as variedades suscetíveis a esta doença, como a Caturra, a Típica e também as chamadas Catomores, realizam um bom controle”, acrescentou Duque.
E embora existam pouco mais de 200 mil hectares cultivados com variedades suscetíveis na Colômbia, a convocação da Federação aos produtores é que continuem contando com o Serviço de Extensão, participando de passeios técnicos e visitando as parcelas de Pesquisa Participativa (IPA) para ver em exemplos e demonstrações reais a aplicabilidade dos desenvolvimentos do Cenicafé.
As informações são da Federação Nacional de Produtores de Café da Colômbia / Tradução Juliana Santin