Junho inicia com oscilações nas cotações do café. Por volta das 11h34 (horário de Brasília), julho/2021 tinha queda de 30 pontos, negociado por 162,10 cents/lbp; setembro/2021 uma baixa de 20 pontos, valendo 164,10 cents/lbp; dezembro/2021 tinha queda de 20 pontos, negociado por 166,75 cents/lbp; e março/2022 com menos 5 pontos, valendo 169,30 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o canéfora (conilon) segue operando com valorização. Julho/2021 registrava alta de US$ 16 por tonelada, negociado por US$ 1600; setembro/2021 tinha alta de US$ 18 por tonelada, negociado por US$ 1623; novembro/2021 tinha alta de US$ 16 por tonelada, valendo US$ 1636; e janeiro/2022 registrava alta de US$ 30 por tonelada, valendo US$ 1662.
O café abriu o pregão acompanhando outras commodities agrícolas que registraram ganhos expressivos nesta terça-feira (1). O mercado é motivado pelo apetite ao risco - com uma alta coletiva das commodities - pelos ganhos registrados no petróleo e mais as perspectivas positivas da recuperação econômica global. Ao lado de tudo isso, a volatilidade imposta pelo clima nos Estados Unidos também contribui.
De acordo com Eduardo Carvalhaes, os fundamentos seguem sendo de alta para o mercado de café. O setor continua acompanhando as condições das lavouras brasileiras, enquanto a colheita começa a ganhar força na principal área produtora do País. O baixo volume de chuva do primeiro semestre de 2021 aumentou ainda mais as preocupações com o rendimento da safra e alerta para a produção do ano que vem.
Além disso, no mercado há ainda a expectativa de uma demanda mais aquecida no segundo semestre, conforme a vacinação contra a Covid-19 avança em importantes países consumidores, como Estados Unidos e Inglaterra.
Os fundamentos seguem sendo de alta para os preços do café. Só na última semana, o arábica avançou 9%. Sem saber os impactos do clima na safra 2022, o produtor, no entanto, participa com cautela do mercado.
As informações são do Notícias Agrícolas.