Em um ano de pandemia sem precedentes, a Federação Nacional dos Cafeicultores da Colômbia (FNC) alcançou resultados importantes, anunciados por seu gerente-geral, Roberto Vélez Vallejo, no início do 88º Congresso Nacional dos Cafeicultores.
Cuidar da saúde dos produtores, seus familiares e colaboradores era uma prioridade, e com medidas adequadas e oportunas, como o protocolo próprio de biossegurança (com aval do Ministério da Saúde) e as intensas campanhas de divulgação e prevenção, avanços importantes foram obtidos em todas as frentes, começando por destacar que apenas 3,62% das vilas de café registraram alguma infecção por Covid-19.
Em questões econômicas, ao final do ano cafeeiro (outubro/2019-setembro/2020), o valor da safra chegou a 8,7 bilhões de pesos (US$ 2,46 milhões), a maior em 20 anos, uma salvação para muitas pessoas que perderam sua principal fonte de renda nesta pandemia e encontrou uma alternativa no café.
O elevado diferencial médio de 44,1 centavos de dólar por libra reconhecido pelo café colombiano por sua qualidade e uma produção de 14,1 milhões de sacas (sexto ano consecutivo nesses volumes) contribuíram para esse número histórico. O consumo doméstico de café cresceu 15%, impulsionado pelo aumento do consumo nas famílias, embora nas lojas tenha sido afetado.
Entre janeiro e setembro, a FNC comprou 121 milhões de quilos de café pergaminho seco (cps) por 1,123 trilhão de pesos (US$ 317,62 milhões), volume 13% superior ao mesmo período de 2019, pagando ao produtor 10,4% a mais sobre o preço base referência.
O volume de compras futuras, que ajudam os produtores a se protegerem das quedas de preços, subiu 69,2%. Nas exportações de café, a participação da FNC aumentou de 19% em setembro de 2019, para 22,5% em setembro de 2020.
As informações são da FNC / Tradução Juliana Santin