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USDA prevê queda de 5,4 milhões de sacas na produção mundial de café

POR EQUIPE CAFÉPOINT

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 19/06/2019

3 MIN DE LEITURA

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O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) prevê que a produção mundial de café para 2019/2020 chegue a 169,1 milhões de sacas de 60 quilos, de acordo com o relatório Coffee: World Markets and Trade, divulgado em junho de 2019.

Isso representa uma queda de 5,4 milhões de sacas em relação ao ano anterior. Para o USDA, essa baixa ocorreu principalmente pelas plantações de arábicas do Brasil que entram no ano de baixa do ciclo de produção bianual.

Com previsão de consumo global de 167,9 milhões de sacas, o USDA espera que os estoques finais recuem 2,8 milhões de sacas, para 33,5 milhões. O departamento prevê que as exportações mundiais caiam em 800 mil sacas, para 116,8 milhões, uma vez que as exportações mais baixas do Brasil compensam os embarques mais altos da Indonésia e do Vietnã.

A produção de arábica do Brasil deverá cair em 7,2 milhões de sacas para 41,0 milhões. O USDA acredita que a qualidade do grão será menor do que no ano passado, porque as árvores, em muitas áreas, tiveram múltiplos estágios de maturação quando as cerejas de café eram colhidas.

A safra robusta do País deve atingir um recorde de 18,3 milhões de sacas, um aumento de 1,7 milhão. As abundantes chuvas ajudaram o desenvolvimento de frutos no principal estado produtor, o Espírito Santo, enquanto boas práticas de manejo da cultura sustentaram um aumento constante no estado de Rondônia.

No entanto, a safra combinada de arábica e robusta está prevista para fechar em 59,3 milhões. Com a redução da oferta, as exportações do grão devem cair para 33,5 milhões, e os estoques finais para 2,9 milhões. O consumo deve subir para um recorde de 23,5 milhões de sacas.

O USDA previu que a produção do Vietnã aumentará em 100.000 sacas com relação aos números do ano passado, para um recorde de 30,5 milhões de sacas. Entre janeiro e o início de abril de 2019, as principais regiões cafeeiras do Planalto Central apresentaram um clima sazonalmente seco e ensolarado, e as árvores foram irrigadas. A estação chuvosa foi ligeiramente atrasada, mas adequada para uma boa floração e frutificação.

O USDA afirma que previsão da produção total para a América Central e o México está praticamente inalterada, com 19,1 milhões de sacas, uma vez que alguns países da região continuam a lutar contra o surto de ferrugem que reduziu a produção em 2013/14.

Os ganhos no México em condições climáticas favoráveis compensarão as perdas em Honduras. El Salvador, Guatemala e Panamá terão queda de 650.000 sacas, para 3,6 milhões de sacas e 100.000 sacas, respectivamente. A Nicarágua prevê uma redução de 200.000 sacas para 2,3 milhões, uma vez que as restrições financeiras deverão levar à redução de insumos e rendimentos. As exportações do grão para a região deverão cair em 600.000 sacas, para 15,5 milhões, principalmente devido ao menor fornecimento exportável em Honduras. Mais de 45% das exportações da região são destinados à União Europeia, seguidos por cerca de um terço dos Estados Unidos.

A produção da Colômbia está prevista em 14,3 milhões de sacas em condições normais de crescimento. A Federação Nacional dos Cafeteros da Colômbia (FNC) estima que desde 2012, cerca de metade dos 940.000 hectares de café do país foram renovados, principalmente com variedades resistentes à ferrugem. Esse esforço aumentou em quase um terço, para 18,2 sacas por hectare e reduziu a idade média dos cafeeiros para sete anos, de 15.

A produção da Indonésia deve ganhar modestas 100.000 sacas, para 10,7 milhões, com o ganho dividido entre a produção de Arábica e Robusta. Espera-se que a produção de robusta atinja 9,5 milhões de sacas em condições de crescimento favoráveis nas áreas baixas do sul de Sumatra e Java, onde aproximadamente 75% são cultivados. Apesar das fortes chuvas em West Java, que atrasaram sua colheita de arábica, o USDA espera que as exportações subam um pouco.

As importações da UE estão deverão cair em 500.000 sacas, para 48,5 milhões e representam mais de 40% das importações de grãos de café do mundo. Os principais fornecedores incluem o Brasil com 29%, o Vietnã com 25%, Honduras com 8% e a Colômbia com 6%. Espera-se que os estoques finais tenham queda de 700.000 sacas, para 13,1 milhões.

Os EUA importam a segunda maior quantidade de grãos de café e acreditam em um aumento de 400.000 sacas para 26,5 milhões. Os principais fornecedores incluem o Brasil com 24%, a Colômbia com 22%, o Vietnã com 15% e a Guatemala com 6%. Os estoques finais deverão aumentar em 200.000 sacas, para 6,9 milhões.

As informações são do Global Coffee Report / Tradução Juliana Santin

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