O dia 30 de outubro foi encerrado com altas de 265 pontos na Bolsa de Nova York (ICE Future US), mas nesta manhã já apresentou quedas. Por volta das 8h30 (horário de Brasília), o contrato com vencimento em dezembro/2019 registrava baixa de 70 pontos e era negociado a 101,25 cents/lbp. O março/2020 estava em queda de 60 pontos, sendo negociado 104,85 cents/lbp. Maio/2020 tinha baixa de 60 pontos, sendo negociado a 106,95 cents/lb. Já o julho/2020 registrava queda de 55 pontos e era negociado a 108,95 cents/lbp.
Apesar dos números expressivos registrados no dia anterior, o analista de mercado Eduardo Carvalhaes, do Escritório Carvalhaes, acredita que não há um motivo específico para as altas, mas destaca que o cafeicultor brasileiro está resistindo em vender nos preços atuais do mercado.
"Não tem uma razão principal. Existe de um lado uma resistência muito grande do cafeicultor brasileiro em vender nas bases atuais. Primeiro, porque a safra é de ciclo baixo e os preços são considerados muito ruins", afirma Eduardo. Ele também pontua que há no mercado a sensação de que até os cafeicultores mais eficientes e mecanizados não estão vendo retorno com os valores praticados.
As altas na Bolsa de Nova York também influenciam nos preços do mercado no Brasil. "Se a alta se mantiver, os preços em reais vão subir também. Pode ser que o mercado se movimente um pouco. Hoje mesmo os preços melhoraram aqui no físico, só que não o suficiente para elevar o volume de negócios", afirma o analista.
O tipo 6 duro registrou alta nas principais praças do País. O maior valor negociado foi em Guaxupé (MG), com variação de 2,33% e preço por R$ 440. Poços de Caldas (MG) registrou a maior elevação, com 2,41%, e preço por R$ 425. Em Espírito Santo do Pinhal (SP) a alta foi de 2,38%, com preço por R$ 430. Franca (SP) teve alta de 1,16% e finalizou o dia por R$ 435.
As informações são do Notícias Agrícolas.