A manhã de terça-feira (30) iniciou com valorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O mercado voltou a registrar alta após um longo período de estabilidade e previsões meteorológicas indicarem queda nas temperaturas, com possibilidade de geadas no sul de Minas Gerais, maior região produtora do Brasil.
Por volta das 9h12 (horário de Brasília), julho/2020 tinha alta de 170 pontos, valendo 100,35 cents/lbp; setembro/2020 registrava valorização de 215 pontos, negociado por 102,25 cents/lbp; dezembro/2020 tinha valorização de 215 pontos, negociado por 104,65 cents/lbp; e março/21 tinha alta de 205 pontos, valendo 106,35 cents/lbp.
O mercado físico também voltou a subir, acompanhando as altas no exterior. O analista Haroldo Bonfá, da Pharos Consultoria, destaca que o produtor está focado no processo de colheita neste momento, mas que também precisa se atentar às oportunidades que surgirem no mercado durante o inverno. "O mercado gosta de antecipar e fechando acima de um dólar é uma ótima notícia, mas tem muita água para rolar. Temos julho e agosto inteiro, que são meses de frio e outras ondas geladas podem ocorrer. O mercado volta a trazer volatilidade e para alguém que não tinha preço fechado, realmente é um ótimo momento para fechar negócio", comenta.
No mercado interno, o tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 2,90% em Guaxupé (MG), valendo R$ 532. Poços de Caldas (MG) teve valorização de 2%, valendo R$ 510. Patrocínio (MG) registrou alta de 3%, sendo negociado por R$ 515. Em Espírito Santo do Pinhal (SP) a valorização foi de 4% e os preços estabelecidos por R$ 520. Araguari (MG) manteve a estabilidade por R$ 510. Varginha (MG) manteve a estabilidade por R$ 530. Campos Gerais (MG) manteve o valor de R$ 491.
O tipo cereja descascado teve alta de 2,92% em Guaxupé (MG), valendo R$ 600. Poços de Caldas (MG) subiu 1,69%, valendo R$ 600. Patrocínio (MG) teve valorização de 2,73%, negociado por R$ 565. Varginha (MG) teve alta de 1,74%, valendo R$ 585. Espírito Santo do Pinhal (SP) finalizou a alta mais expressiva, de 7,84%, valendo R$ 550.
As informações são do Notícias Agrícolas.