De acordo com o relatório do Conselho Nacional do Café (CNC), a semana passada foi mais uma vez de queda para os contratos futuros do café nas bolsas internacionais. Segundo a Organização Internacional do Café (OIC), a temporada 2018/2019 pode ter superávit de 4,96 milhões de sacas e ser a segunda seguida de oferta maior do que a demanda.
Porém, os produtores estão preocupados, já que a nova safra 2019/2020 sofreu com a diversidade climática, comprometendo a qualidade e parte do volume. Além disso, há preocupação com o clima no cinturão cafeeiro nacional e a influência que terá no desenvolvimento das floradas.
Mesmo sendo fator de pressão para o café, o dólar comercial recuou 0,8% no acumulado da semana, por conta da possibilidade dos Estados Unidos e da China voltarem a negociar em outubro, o que influenciou o desempenho da moeda no dia 5 de setembro. No fechamento da sessão, a divisa foi cotada a R$ 4,1098.
No mercado físico, os preços acompanharam as quedas internacionais, o que tem resultado em negócios realizados somente nos momentos de pico e que volume significativo ainda esteja de posse dos produtores.
Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon se situaram em R$ 415,47/saca e R$ 283,63/saca, com perdas de 0,4% e 2,7%, respectivamente.
As informações são do CNC.