A Universidade Federal de Lavras (Ufla) participou, nos dias 24 e 25 de abril, da VI Jornada de Comércio Justo, Consumo Responsável e Economia Social, na Universidade de Sevilha, na Espanha.
O representante institucional foi o coordenador de Incubadora e Parque Tecnológico (Inbatec/UFLA), professor Paulo Henrique Leme. O evento contou com a organização da cooperativa espanhola Ideas Comercio Justo e teve como marco a campanha “Universidades pelo Comércio Justo e pelos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável”. A intenção foi promover um espaço de intercâmbio de experiências e ideias entre universidades espanholas e latinoamericanas relacionadas às práticas do Fairtrade, incluindo a comercialização de café.
Leme participou da mesa temática “Universidades Latinoamericanas pelo Comércio Justo: tecendo mudanças. Experiências em políticas e ações a favor do consumo e da produção sustentável”. Na oportunidade, o docente apresentou o que está sendo realizado na Ufla em relação à temática proposta. “Destaquei o acordo de cooperação que será firmado junto à Associação das Organizações de Produtores Fairtrade do Brasil (BRFAIR) para que sejamos a primeira universidade de Comércio Justo do Brasil”, declarou.
“De forma específica, enfatizamos os projetos de pesquisa e extensão ligados aos produtores de café de Comércio Justo desenvolvidos no âmbito da UFLA e da Agência de Inovação do Café (InovaCafé). Também apresentamos os projetos da Cafesal, como a Semana Pelo Comércio Justo, quando os cafés de produtores Fairtrade são oferecidos na cafeteria, e a participação da mesma na Semana Internacional do Café, apoiando a BRFAIR na organização de seu estande com a participação de nossos alunos baristas”, relatou.
Como próximos passos para que a Ufla se torne a primeira Universidade do Brasil pelo Comércio Justo, estão previstas a assinatura do Acordo de Cooperação entre Ufla e BRFAIR ainda em 2019, a implementação do Comitê Gestor das atividades pelo Comércio Justo e a realização de novas atividades envolvendo a comunidade acadêmica e os produtores.
O Comércio Justo contribui para o desenvolvimento sustentável ao proporcionar melhores condições de troca e a garantia dos direitos para produtores e trabalhadores à margem do mercado. Trata-se de uma parceria comercial, baseada no diálogo, na transparência e no respeito, visando maior equidade no comércio internacional.
As informações são da Ascom InovaCafé.