A semana segue marcada pelas perdas nos mercados internacionais, pressionados por indicadores técnicos negativos, pela atuação de fundos de investimentos e pela pressão dos picos de alta do dólar, apesar do recuo da moeda no acumulado da semana.
Na Bolsa de Nova York, o vencimento maio/2019 do contrato "C" encerrou o pregão de 16 de março a US$ 0,9715 por libra-peso, com desvalorização de 135 pontos. Na ICE Futures Europe, o contrato maio do café robusta caiu US$ 40, fechando a US$ 1.490 por tonelada. O dólar comercial foi cotado a R$ 3,848, com recuo de 0,6%.
A Federação Europeia de Café (ECF, em inglês) anunciou que os estoques no continente registraram queda de 1,5% ao final de janeiro, somando 678.669 toneladas. Em dezembro, o volume era de 688.739 toneladas. Nesta sexta-feira (15), a Associação de Café Verde dos EUA (GCA, em inglês) anunciará o volume armazenado no principal consumidor mundial.
Em relação ao clima, a Somar Meteorologia informa que deverá permanecer instável em toda a região Sudeste durante os próximos dias. De acordo com o serviço meteorológico, as instabilidades tendem a diminuir aos poucos, reduzindo o risco de chuvas volumosas.
No mercado físico, as cotações acompanharam o desempenho semanal das bolsas internacionais e também recuaram. Segundo agentes consultados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a aproximação da colheita de conilon fez com que os produtores estivessem mais presentes no mercado, permitindo o fechamento de alguns negócios de maneira pontual. Os indicadores calculados pela instituição para os cafés arábica e robusta foram cotados a R$ 399,14/saca e a R$ 303,61/saca, com perdas de 1% e 1,2%, respectivamente.
As informações são do Conselho Nacional do Café (CNC).