A Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), ao lado da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, promoveu uma Trip to Origin a região do Cerrado Mineiro com o intuito de proporcionar uma integração da cadeia produtiva do café.
O grupo formado por torrefadores associados a ABIC, além do diretor Executivo da Associação, Nathan Herszkowicz e Aline Marotti, do Comitê Permanente de Qualidade, vivenciaram por dois dias todo o processo no campo, desde da colheita, preparação do grão e processos, além de conhecimento trocado com outros produtores e torrefadores.
A visita teve por lema “Unidos pela Qualidade” e segundo o diretor Executivo da ABIC – Nathan Herszkowicz, o contato com o Cerrado Mineiro sempre foi muito produtivo e por isso a escolha da Região para esta primeira Trip to Origin. “Viemos conhecer e estreitar as relações com o Cerrado Mineiro, além de conhecer os tipos de cafés, as formas que são preparados e como isso pode contribuir com a melhoria da bebida para o consumidor, que o é grande objetivo da ABIC”.
O grupo visitou a Fazenda Castelhana, em Monte Carmelo, a Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado Mineiro (MonteCCer) e puderam provar alguns lotes da nova safra de café. A fazenda Freitas da Nunes Coffee, campeã do Cup of Excellence 2017 e recordista mundial com o maior preço já atingido por uma saca de café, chegando a R$55 mil a saca de 60 quilos, também esteve no roteiro. Osmar e Gabriel Nunes receberam os torrefadores e apresentaram o trabalho feito na fazenda, entre eles os mapeamentos de qualidade feitos em todos os talhões e os testes envolvendo fermentação e diversos processamentos buscando sempre maior potencial de qualidade para cada café.
A Federação dos Cafeicultores do Cerrado, a entidade gestora da Denominação de Origem Região do Cerrado Mineiro, recebeu os torrefadores, o superintendente da Federação, Juliano Tarabal, apresentou as ferramentas da Denominação de Origem que garantem tanto as torrefações como aos clientes finais a qualidade, a origem e a autenticidade dos cafés da Região do Cerrado Mineiro.
A visita a Expocaccer, em Patrocínio, foi para conferir os cuidados com cada lote e toda a estrutura comercial. A Dulcerrado Cafés Especiais do Produtor encerrou a viagem, com um café de qualidade do Cerrado Mineiro.
Nathan Herszkowicz encerrou a visita enfatizando que “o Cerrado representa a modernidade, onde os conceitos se renovam e não há medo de arriscar, além disso, a união dos produtores em torno das cooperativas também é um traço muito forte desta região” – finalizou ele.
As informações são da Abic/Federação dos Cafeicultores do Cerrado via CNC