Segundo o Conselho Nacional do Café (CNC), a semana de 18 a 22 de maio encerra com baixa volatilidade nas cotações do café arábica. Na Bolsa de Nova York, o vencimento jul/2020 recuou 210 pontos, negociado a US$ 1,0475 por libra-peso. Já na ICE Europe, o contrato jul/2020 do canéfora (robusta) fechou a quinta-feira a US$ 1.189 por tonelada, subindo US$ 11.
As atenções seguem voltadas ao comportamento do dólar e ao clima no cinturão produtor do Brasil, em que os produtores já negociaram boa parte da safra antecipadamente e estão concentrados nos trabalhos de colheita.
O CNC, em parceria com a Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer) e o Instituto Nacional de Meteorologia, emitiu, nesta semana, o "Alerta Inmet". No informe, o meteorologista Francisco de Assis indica que, no sábado e domingo, deverá ocorrer chuva nas regiões de café da Mogiana Paulista, Sul de Minas e Espírito Santo. "Há previsão de clima frio no Sul de Minas, com condições para geadas, nos próximos dias 25 e 26", completa.
O dólar comercial seguiu trajetória de correção após a forte disparada. Segundo analistas, a alta do petróleo e a reabertura gradual das atividades em países e em estados norte-americanos aumentaram o apetite por ativos de risco. No Brasil, o recuo não foi maior devido às turbulências no ambiente político, que geram cautela. Ontem (21), a divisa fechou em R$ 5,5824, seu menor nível em 17 dias, com perdas de 4,4%.
No mercado interno, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informa que a colheita da safra 2020/2021 já foi iniciada em todas as regiões do café arábica, mas os trabalhos ainda seguem em ritmo lento. Já o canéfora a cata está mais avançada.
Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e canéfora se situaram em R$ 575,20/saca e R$ 356,21/saca, com variações de -3,1% e -1,5%, respectivamente.
As informações são do CNC.