Os contratos futuros do café encerram a semana (de 16 a 20 de agosto), na Bolsa de Nova York, pressionados por fatores macroeconômicos. Os fundamentos altistas, como a perspectiva de restrita oferta brasileira, limitam a queda das cotações.
Em Nova York, o vencimento setembro/2021 fechou a US$ 1,7820 centavos de dólar por libra-peso, apresentando variação semanal negativa de 455 pontos. Na ICE Europe, o vencimento setembro/21 do café subiu US$ 15,00, fechando a sessão da última quinta-feira (19) a US$ 1.843 por tonelada.
O dólar à vista subiu, também na quinta-feira, em 0,89% e encerrou a sessão a R$ 5,422. Com isso, a moeda norte-americana, considerada ativo seguro, sobe 3,29% na semana e acumula valorização de 4,09% em agosto.
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informam que as cotações do canéfora (conilon e robusta) tiveram alta. Segundo os pesquisadores, as cotações da espécie foram impulsionadas pela valorização do dólar ante o real. Já o arábica, os valores nacionais foram pressionados pelo recuo dos futuros no mercado internacional. Os indicadores calculados pela instituição para o arábica e o canéfora se situaram em R$ 1.038,72 por saca e R$ 649,35 por saca, respectivamente, com variações semanal de 0,95% e 2,88%.
As informações são do Conselho Nacional do Café.