De acordo com dados do Relatório Mensal de Exportações do Cecafé, compilado pela Associação Brasileira de Café Solúvel (Abics), em janeiro deste ano, o Brasil exportou 160.766 sacas de 60 kg de café solúvel. Apesar do bom número, o produto registrou queda de 16,3% em comparação com o primeiro mês do ano passado, quando foram exportadas 192.036 sacas.
Mesmo com a queda, o segmento ficou em segundo lugar no ranking de tipos de cafés embarcados, representando 6,5% das exportações. Compondo a lista, em primeiro, com 93%, ficaram os grãos arábica; em terceiro, com 0,5%, o café robusta; e em quarto, com 0,1%, os cafés torrados e moídos.
Além da boa colocação, os solúveis obtiveram o melhor preço de venda do setor: US$ 180,95 por saca, rendendo um total de US$ 29,1 milhões ao País. Os principais importadores das sacas foram o Japão, com 30.378 sacas; os Estados Unidos, com 27.946; a Rússia, com 18.752; a Alemanha, com 8.476; e a Polônia, com 6.614 sacas.
Após um 2017 com grandes perdas na safra capixaba por conta da seca, que acabaram prejudicando as negociações externas, a indústria de café solúvel do Brasil estima que 2018 possa alcançar os números recordes de 2016, por conta da boa safra esperada para o período.