No dia 31 de agosto, representantes do setor cafeeiro se reuniram para tratar de assuntos importantes para a cadeia café. O encontro foi promovido pela Sociedade Rural Brasileira (SRB), através do departamento de café. A SRB congrega associados de todo o Brasil, entre pessoas físicas e jurídicas, que compartilham conquistas e desfrutam das vantagens práticas no dia a dia da atividade rural.
As entidades têm identificado as principais preocupações dos consumidores e o que eles esperam da produção e da rede de fornecimento. O destaque fica para o programa carbono neutro. Além dele, os temas prioritários passam pela rastreabilidade via block chain, projeto das águas, boas práticas trabalhistas, sustentabilidade e da gestão do manejo.
Regis Damásio, da Monteccer e membro do Comitê de Sustentabilidade do CNC, comentou que, em 2018, foi iniciado um projeto de balanço dos gases de efeito estufa da propriedade como um todo, avaliando a ação no solo no cafeeiro, além de verificar a utilização de adubos nitrogenados e diesel utilizados nas lavouras. O Brasil é vanguarda na produção que utiliza a nova tecnologia ESG (Environmental Social and Governance). Para ele, a ideia principal das ações é mostrar que o Brasil mais sequestra do que emite carbono. Na mesma linha, o presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, lembra dos vários projetos iniciados pelo Conselho e que hoje têm efeito fundamental na agregação de valor do café no mercado.
Para Regis, os projetos “Carbono Neutro” em andamento devem buscar um levantamento para identificar como o Brasil está em relação a emissão e estocagem de carbono: “Assim, será possível recomendar estratégias e executar um plano de ação, principalmente para a produção, buscando cada vez mais produzir com baixa emissão de carbono”.
As informações são do CNC.