Apesar das exportações gerais terem tido um recuo de 5,9% no primeiro mês de 2018, em relação ao mesmo período do ano passado, as exportações de cafés diferenciados registraram um aumento nas participações.
Segundo relatório divulgado pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), em janeiro de 2017, os cafés diferenciados representaram 14,9% das exportações brasileiras, enquanto que no primeiro mês deste ano, este número subiu para 21,1%.
Foram vendidas um total de 2.490.023 sacas por um preço médio de US$ 161,01 – tendo um decréscimo de 8,5% em comparação com o mesmo período do ano passado, onde o preço ficou por volta de US$ 175,96. Deste número, quase um quarto pode ser representado pelos cafés diferenciados: 524.851 sacas, com um preço médio de US$ 189,39.
Do volume total, 93% corresponderam ao café arábica, com 2.316.280 sacas. Já o restante foi composto por café solúvel (160.766 sacas vendidas, representando 6,5%) e café robusta (com 11.320 sacas, tendo 0,5% de participação).
Desde março de 2017, os Estados Unidos era o principal destino dos grãos brasileiros, porém, em janeiro deste ano, a Alemanha assumiu o primeiro lugar da lista. O país europeu foi responsável por comprar 513.070 sacas, tendo participação de 20,6% das exportações, enquanto que o país norte-americano adquiriu 444.726 sacas, representando 17,9%.
Se tratando apenas dos cafés diferenciados, os principais importadores foram: Estados Unidos (140,742 sacas), Alemanha (79.982), Bélgica (52.824), Japão (52.652) e Reino Unido (41.791).