A companhia Sipcam Nichino tem investido recursos em estudos voltados à proteção do cafeeiro brasileiro. Além do inseticida Trebon 100 SC e de uma Plataforma de Bioestimulantes de alta tecnologia, a companhia colhe também resultados significativos no café com a aplicação do acaricida Fujimite 50 SC.
De acordo com a empresa, o Fujimite 50 SC é um produto com amplo espectro de ação sobre as fases jovens, adultas e os ovos de ácaros que incidem no cafeeiro, principalmente o ácaro da mancha-anular e o ácaro vermelho. O primeiro, em geral, ocasiona desfolha, queda prematura de folhas e frutos e reduz a produtividade de lavouras. O segundo, igualmente prejudicial à produção, deixa folhas do café amareladas e diminui a fotossíntese de plantas.
Segundo o engenheiro agrônomo Vitor Cabral Araújo, da área de desenvolvimento de mercado da Sipcam Nichino, o acaricida Fujimite 50 SC age por contato e ingestão, é seletivo ao cafeeiro e a insetos benéficos à cultura. “Trata-se de um produto com encaixe altamente eficaz na prática do MIP ou manejo integrado de pragas”, resume.
O especialista também destaca a importância agronômica do emprego de bioestimulantes no cafeeiro. De acordo com Vitor, a plataforma da empresa, formada pelas soluções Abyss, Blackjak, Stilo Verde e Nutex Premium, entrega mais vigor às plantas do café, sobretudo diante de condições ambientais que culminam no estresse ou na deficiência nutricional. “Pesquisas da equipe técnica da Sipcam Nichino demonstraram que o estresse hídrico, por exemplo, leva a perdas potenciais representativas no tocante à produtividade e rentabilidade do cafeicultor”, destaca.
Em relação ao inseticida Trebon 100 SC, o agrônomo ressalta que o produto demonstra ser uma ferramenta estratégica ao controle da broca-do-café, praga dotada de alto potencial para ocasionar prejuízos à produção do grão. “Funciona na hora, logo depois de aplicado, controlando mais de 80% da população do inseto”, comenta.
Criada em 1979, a Sipcam Nichino resulta da união entre a italiana Sipcam, fundada em 1946, especialista em agroquímicos pós-patentes, e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino). A Nichino tornou-se a primeira companhia de agroquímicos do Japão, em 1928, e, desde sua chegada ao mercado, atua centrada na inovação e no desenvolvimento de novas moléculas para proteção de cultivos. De acordo com a direção da companhia, mais de 20 produtos da marca serão introduzidos no mercado brasileiro até 2025.