O ministro da Agricultura Blairo Maggi apresentou na semana passa uma redução de 1,5 ponto percentual nas operações de custeio, de estocagem e de FAC (aquisição de café para cooperativas) com taxas de juros de até 7% ao ano, para o setor cafeeiro, no Plano Agrícola e Pecuário (PAP 2018/2019)
A redução chega a 1,75 ponto percentual nos financiamentos para capital de giro para as indústrias de torrefação, solúvel, cooperativas e aquisição de café, cuja taxa ficou em até 9,5% ao ano.
Uma novidade é a possibilidade de uma taxa de juros pós-fixada para operações com prazo acima de 12 meses. O cálculo toma como base, nesse caso, a variação do IPCA do período de contratação até do vencimento, acrescido do fator de até 1,28% para custeio, estocagem e FAC cooperativas. Para capital de giro, o fator é de até 3,67%.
A partir dessa safra, o Funcafé será remunerado em 4%, sendo que a remuneração bancária será a diferença entre a remuneração do fundo e a taxa de juros do empréstimo. O objetivo é ampliar a flexibilidade do agente financeiro na negociação com o mutuário.
Outra novidade foi a ampliação nos prazos de contratação das linhas de crédito do fundo, que ficarão abertos de 1º de julho de 2018 a 30 de junho de 2019.
Os valores consignados por linha de financiamento para essa safra são: custeio, R$ 1,1 bilhão; estocagem, R$1,862 bilhão; FAC, R$1,063 bilhão; capital de Giro para Indústria de Solúvel, R$ 200 milhões; torrefação, R$ 300 milhões; e cooperativas de produção, R$ 425,2 milhões.
“Essas medidas visam reforçar a atuação do MAPA no apoio à cafeicultura nacional, setor relevantes no agronegócio, não só pelo aspecto social, mas também no econômico, contribuindo fortemente na balança comercial brasileira e no abastecimento interno”, esclarece o secretário de Política Agrícola do ministério, Wilson Vaz de Araújo.
As informações são da Coordenação-geral de Comunicação Social MAPA.