Segundo o Conselho Nacional do Café (CNC), a semana se encerra com baixa volatilidade e sem novidades para um movimento de alta, as oscilações continuam baseada na movimentação do dólar.
Na Bolsa de Nova York, o vencimento maio/2019 do contrato "C" encerrou a sessão de ontem (28) a US$ 0,966 por libra-peso, registrando perda mínima de 5 pontos na semana. Na ICE Europe, o vencimento maio/19 do café robusta caiu US$ 2, negociado a US$ 1.492 por tonelada.
Por conta das polêmicas na política ocorrida nos últimos dias no Brasil, o dólar comercial chegou a romper a barreira dos R$ 4, mas perdeu força conforme diminuíram as discussões entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o presidente, Jair Bolsonaro. Ontem, a moeda encerrou os negócios valendo R$ 3,9174, com avanço de 0,4% na semana.
Em relação ao clima, a Somar Meteorologia informa que a chegada de uma frente fria pela costa do Sudeste nos próximos dias aumenta as instabilidades, principalmente em São Paulo, favorecendo o retorno das pancadas de chuva. A partir de segunda-feira, as precipitações devem se espalhar por toda a região, com as temperaturas tendo leve declínio devido ao aumento da nebulosidade.
No Brasil, os preços dos cafés arábica e conilon avançaram 1,2% e 1,1%, respectivamente, cotados a R$ 393,99/saca e a R$ 304,54/saca, conforme o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
"Com as recentes e contínuas quedas nos preços, as médias mensais atuais são as mais baixas desde janeiro de 2014 para o arábica e de dezembro de 2013 para o robusta, em termos reais (valores deflacionados pelo IGP-DI de fevereiro/19). Esse cenário mantém produtores retraídos do mercado, negociando apenas quando necessário", conclui o Cepea, em nota.
As informações são do Conselho Nacional do Café (CNC)