A semana foi de leve alta nos contratos futuros do café. Na Bolsa de Nova York, o vencimento dezembro/19 do contrato "C" subiu 245 pontos e fechou a sessão de ontem a US$ 1,0085 por libra-peso. Na ICE Europe, o vencimento novembro/19 do café canéfora (robusta) encerrou o pregão a US$ 1.314 por tonelada, com avanço de US$ 10.
O Rabobank aponta que os agentes voltaram sua atenção para a oferta em 2020. Nos próximos meses, a florada no Brasil e o início da colheita na América Central e no Vietnã devem sinalizar novos fundamentos ao mercado. O banco acredita, ainda, que o déficit do ciclo 19/20, de 4,1 milhões de sacas, pode fornecer suporte pontualmente.
O dólar comercial avançou levemente na semana, encerrando ontem (26) a R$ 4,1618, com elevação de 0,2%. Além da falta de liquidez, a moeda foi puxada por declarações do presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, que disse que não há nenhum "dogma" com relação aos instrumentos de intervenções no câmbio, discurso que teria frustrado expectativas sobre novas intervenções com a moeda à vista.
No Brasil, as cotações acompanharam o mercado internacional e subiram levemente. Agentes informam que os produtores estão afastados do mercado, com suas atenções voltadas para as chuvas que ocorreram nas principais regiões cafeeiras. A perspectiva é que as floradas se desenvolvam no cinturão.
Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), para as variedades arábica e canéfora, foram cotados a R$ 437,50/saca e a R$ 292,68/saca, respectivamente, ambos com valorização de 1% em relação à semana anterior.
As informações são do CNC.