O Conselho Nacional do Café (CNC) aponta que os contratos futuros do café fecharam em baixa nesta semana, por conta de uma possível oferta para a safra de 2020. O início da colheita no Vietnã e a força do dólar também contribuíram para pressionar as cotações.
Na Bolsa de Nova York, o vencimento dezembro/19 declinou 80 pontos no acumulado da semana até quinta-feira (17), encerrando a sessão a US$ 0,9290 por libra-peso. Na ICE Europe, o vencimento janeiro 2020 do café canéfora (robusta) fechou o pregão a US$ 1.227 por tonelada, com perdas semanais de US$ 36.
O dólar comercial registrou valorização de 1,8% no acumulado da semana, sendo cotado a R$ 4,1702. A divisa norte-americana foi impulsionada pelas incertezas frente ao acordo comercial entre EUA e China e pela efervescência política no Brasil, com a crise no partido do presidente Jair Bolsonaro.
No Brasil, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) aponta que floradas foram registradas em praticamente todo o cinturão cafeeiro, o que faz com que os agentes fiquem atentos ao clima, devido à necessidade de chuvas para o "pegamento". Os indicadores calculados pela entidade para as variedades arábica e canéfora permaneceram praticamente estáveis na semana, cotados, respectivamente, a R$ 414,04/saca (0,1%) e a R$ 286,39/saca (0,9%).
Em relação ao clima, a Somar Meteorologia informa que o sábado começa com sol e calor em praticamente toda a região Sudeste. Pela tarde, com a aproximação de uma frente fria, fortes chuvas devem ocorrer na faixa da divisa entre o Paraná e a Baixada Santista. No Sul de Minas Gerais e no Rio de Janeiro, precipitações serão registradas à noite. Para a metade norte mineira e o Espírito Santo, a previsão é de continuidade do tempo firme.
As informações são do CNC.