A manhã desta terça-feira (7) inicia sem grandes variações para o mercado futuro do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Future US). No início do pregão, os principais contratos registravam altas técnicas após encerrar com baixas expressivas e motivadas pelo clima na última sessão.
Por volta das 8h54 (horário de Brasília), setembro/2020 tinha alta de 25 pontos, valendo 98,40 cents/lbp; dezembro/2020 apresentou 20 pontos a mais, negociado por 101,10 cents/lbp; março/2021 subia 30 pontos, valendo 103,40 cents/lbp; e maio/2021 tinha valorização de 5 pontos, valendo 104,40 cents/lbp.
Os contratos voltaram a cair neste início de semana após as previsões meteorológicas indicarem tempo estável no Sul de Minas e minimizarem as chances de geadas em todo o estado nos próximos dias.
"Um fator de baixa para o café é a previsão de chuvas abaixo do normal nas regiões cafeeiras do Brasil que podem acelerar o ritmo da colheita de café no Brasil. A Somar Meteorologia afirmou na segunda-feira que as chuvas em Mina Gerais foram de 1,2 mm na semana passada ou apenas 28% da média histórica", destacou o site internacional Barchart em sua análise diária.
Com as últimas baixas, o mercado voltou a operar com preços abaixo de um dólar. Segundo o analista Gil Barabach, da Safras e Mercados, os valores devem permanecer assim como consequência da pressão que a safra brasileira gera em Nova York.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve quebra de 4,70% em Guaxupé (MG), sendo negociado por R$ 507. Poços de Caldas (MG) teve queda de 2,88%, valendo R$ 505. Patrocínio (MG) registrou desvalorização de 3,81%, negociado por R$ 505. Varginha (MG) teve queda de 2,78%, negociado por R$ 525. Em Franca (SP) a baixa foi ainda mais expressiva, de 9,26% e preços estabelecidos por R$ 490.
O tipo cereja descascado teve queda de 4,67% em Guaxupé (MG), valendo R$ 572. Em Poços de Caldas (MG) a desvalorização foi de 1,64%, negociado por R$ 600. Patrocínio (MG) teve baixa de 3,48%, negociado por R$ 555. Varginha (MG) registrou queda de 2,48%, valendo R$ 590.
As informações são do Notícias Agrícolas.