O balanço do Conselho Nacional do Café (CNC) destaca que, entre 09 a 13 de agosto, os contratos futuros de café encerram a semana, na Bolsa de Nova York, com fundamentos positivos e perspectiva de oferta global apertada em relação à demanda. A semana foi marcada por uma tendência de alta constante e cumulativa. Os contratos com vencimento em setembro/2021, o mais negociado, seguem firmes em 171,60 centavos de dólar por libra-peso (mínima de 2 de agosto) e têm espaço para buscar níveis mais altos.
O vencimento setembro/2021, na Bolsa de Nova York, fechou a US$ 1,8655 centavos de dólar por libra-peso, apresentando variação semanal positiva de 1.055 pontos. Na ICE Europe, o vencimento setembro/2021 do café subiu US$ 106,00, fechando a sessão da última quinta-feira (12) a US$ 1.849 por tonelada.
Na sexta-feira (13), o dólar voltou a subir em relação ao real. Segundo corretores, incertezas políticas e fiscais impulsionam a moeda norte-americana que, à vista, encerrou a R$ 5,256, alta de 0,67%.
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informam que as cotações do café arábica e canéfora (robusta) subiram na quinta-feira (12). Segundo os pesquisadores, apesar da alta do arábica, produtores continuam tímidos, com poucos negócios sendo fechados no dia.
Já os preços do canéfora, foram impulsionados pela alta do dólar, o que possibilitou o fechamento de alguns negócios. Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e robusta se situaram em R$ 1.038,91 por saca e R$ 626,02 por saca, respectivamente, com variações de 4,81% e 4,04%.
O tempo continua seco e a umidade do solo está em níveis críticos nas áreas produtoras brasileiras. O efeito das geadas ainda está sendo contabilizado.
As informações são do CNC.