O presidente do Conselho dos Exportadores de Café (Cecafé), Nelson Carvalhaes, esteve na Fenicafé, em Araguari (MG), e comentou sobre o investimento do Brasil nos últimos 30 anos, especialmente no café. “O país aumentou a produtividade das lavouras e os volumes de produção e consumo interno, melhorou a qualidade dos grãos e ficou mais eficiente. Com isso, o café brasileiro está presente hoje em 130 países do mundo”.
Foto: Henrique Vieira
Segundo ele, os estoques de café brasileiros não são grandes, apesar da safra recorde colhida no ano passado, uma vez que os números de exportação e de demanda doméstica também são altos. “Deveremos encerrar o ciclo 2018/19 (julho a junho) com um volume de exportação de 38 a 40 milhões de sacas de 60 quilos. Então, com mais 22 milhões de sacas de consumo interno, a safra 2018 praticamente se exauriu”.
Neste momento, o Brasil detém de 35 a 36% do mercado global de café. No final do ano que vem, 2020, a demanda global total deverá somar 172 milhões de sacas de café. “Com os preços baixos retirando produtores estrangeiros e oferta do mercado, acredito que o market share do Brasil poderá aumentar para 40% no final de 2021”, apontou.
As informações são da Agência SAFRAS.