Estimativas do Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, aponta que São Paulo deve encerrar 2018 com uma produção de 5,8 milhões de sacas de café, apresentando um aumento de 29,6% em relação ao ano passado.
“A bebida resultante desta safra está sendo classificada como de alto grau de excelência. Como não choveu durante a colheita e houve florada uniforme, adubação e pulverização certa, a maturação dos frutos levou a um bom resultado”, afirma o agrônomo Celso Luis Rodrigues Zegro, pesquisador do IEA.
O pesquisador disse que desde o ano de 2000, a região de Franca, uma das principais regiões produtoras responsável por 44,7% do total do estado, vem retomando as lavouras cafeeiras, que antes tinham sido substituídas por canaviais ou por áreas de pastagens, entre outras culturas. Das 7,5 mil propriedades da região, 4 mil se dedicam ao café, abrangendo uma área plantada de 70 mil hectares. Em média, são produzidas, anualmente, 30 milhões de mudas, e 4 milhões de pés têm sido renovado.
Outra região de destaque é a de São João da Boa Vista, que equivale a 18,8% do total do estado. Nessa localidade, a média anual costuma ser estável pela característica das fazendas situadas em montanhas onde não são afetadas por mudanças climáticas.
São Paulo perde apenas para Minas Gerais na produção de café arábica. Como o Brasil fornece 25% do total da bebida consumida, os cafeicultores paulistas têm expressiva participação no volume exportado. De janeiro a outubro, as vendas externas atingiram US$ 433 milhões.
As informações são da Agência Brasil.