O jornal Valor Econômico publicou hoje (21/8) uma matéria ressaltando a qualidade da safra 2018/2019 dos cafés brasileiros. A colheita que se aproxima do final não ficará na lembrança apenas pelo recorde de 58 milhões de sacas, mas também pelo melhor ciclo já visto de cafés especiais.
Segundo a matéria, que ouviu alguns produtores, o adjetivo “excelente” tem sido usado para classificar o café arábica que saiu das lavouras do Sudeste brasileiro. Esses grãos devem garantir um aumento na oferta de cafés especiais, destinado, sobretudo, à exportação. A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) avalia um aumento de 8% nas vendas externas de cafés especiais sobre as 7,7 milhões de sacas do ano passado.
Do total de 58 milhões, 76% desta produção total é de café arábica, sendo o restante composto por conilon. Chuvas necessárias nas regiões produtoras, estiagem na maior parte da colheita e melhorias no processo de produção, são fatores responsáveis por esta qualidade.
Porém, o clima seco que contribuiu no momento da colheita preocupa os produtores sobre a próxima temporada 2019/2020. As chuvas no final de julho e no início de agosto precipitaram uma pequena florada da próxima safra de café arábica. O receio é que a falta de continuidade das chuvas aborte as flores, algo que poderia afetar a futura safra.
As informações são do jornal Valor Econômico.