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Safra 2016 de café é apontada como recorde pela Conab; Veja os dados

POR EQUIPE CAFÉPOINT

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 05/01/2017

1 MIN DE LEITURA

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Da redação

Em seu último levantamento relativo à safra brasileira de café de 2016, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontou recorde. O relatório, divulgado em 22 de dezembro, fechou o ano indicando que haviam sido produzidas 51,37 milhões de sacas de 60 quilos do produto beneficiado em 2016, somados arábica e conilon.
Os números do quarto levantamento da safra indicam que o volume representa acréscimo de 18,8%, quando comparado com a produção de 43,24 milhões de sacas obtidas no ciclo anterior e representa recorde histórico. A maior safra até hoje havia sido registrada em 2014: 50,8 milhões de sacas.

Menor área plantada
A área total plantada no país teve leve redução, com decréscimo de 1,1% em relação a 2015, totalizando 2,22 milhões de hectares. No entanto, houve ganho representativo de produtividade. A média de 26,33 sc/ha é 17,1% superior à da safra passada. As condições climáticas favoráveis nas principais regiões produtoras de arábica, aliadas ao ciclo de bienalidade positiva, favoreceram as lavouras e justificam os ganhos de produtividade na maioria dos estados. Os maiores ganhos são observados em São Paulo, com 46,7%, Mato Grosso, com 39,4% e Minas Gerais, com 32,2%.


Tabela: Conab


Ainda segundo a Conab, o café arábica representa 84,4% do total do grão com uma produção de 43,38 milhões sacas. Esse resultado demonstra um crescimento de 35,4% em relação à safra anterior e se justifica pelo aumento de 46 mil hectares da área em produção, incluindo a incorporação de novas áreas que se encontravam em formação e renovação, além das condições climáticas mais favoráveis.

Conilon em 2016
A produção do conilon, que representa 15,6% do total de café do país, está estimada em 7,98 milhões de sacas, com redução de 28,6% na comparação com a safra passada. Nesse caso, houve diminuição de 4% na área em produção e problemas climáticos pontuais, como seca e má distribuição de chuvas por dois anos consecutivos no Espírito Santo, maior produtor de café conilon no país. Em Rondônia e na Bahia, também produtores da espécie, ocorreu estiagem nas fases críticas das lavouras. No entanto, no caso de Rondônia, a quebra de produtividade foi amenizada pela entrada de novas áreas de café clonal, cuja produtividade é superior às tradicionais.
 

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