Vários municípios de Rondônia produzem o café canéfora (robusta) e 15 deles entraram com o processo para receber a Indicação Geográfica (IG) da Região Matas de Rondônia para Robustas Amazônicos. Caso consigam a IG, os agricultores podem ser beneficiados com o selo que visa reconhecer, proteger e valorizar produtos de procedência determinada.
Segundo o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), a Indicação Geográfica, é usada para identificar a origem de um determinado produto ou serviço. Isso vale para “quando o local se torna conhecido, ou quando certa característica ou qualidade desse produto/serviço se deva pela sua origem geográfica”, como é o caso da Região Matas de Rondônia.
A região Matas de Rondônia ficou conhecida nacionalmente por cultivar o café de maneira sustentável. As colheitas cuidadosas e a secagem lenta do robusta também foram os diferenciais. Segundo a Embrapa, muitos dos produtores investem em técnicas de processamento via úmida e em diversos processos fermentativos.
A Associação dos Cafeicultores da Região das Matas de Rondônia (Caferon) tenta, desde 2019, conquistar o reconhecimento de Identificação Geográfica (IG). O pedido é pela necessidade do produtor local poder comercializar o café com preço justo, pois o selo comprovará que a qualidade do café produzido no estado está diretamente ligada com a região de sua produção.
Segundo a Embrapa Rondônia, a IG Região Matas de Rondônia vai abranger 15 municípios:
Alta Floresta d’Oeste
Alto Alegre dos Parecis
Alvorada d’Oeste
Castanheiras
Cacoal
Espigão d’Oeste
Ministro Andreazza
Nova Brasilândia d’Oeste
Novo Horizonte do Oeste
Primavera de Rondônia
Rolim de Moura
São Felipe d’Oeste
São Miguel do Guaporé
Santa Luzia d’Oeste
Seringueiras
As informações são do Portal de Notícias G1 – Rondônia