Uma matéria do jornal O Estado de São Paulo aponta a preocupação de representantes do agronegócio em relação ao futuro governante do Brasil sobre o combate à criminalidade no campo, reformas tributária e previdenciária, priorização do seguro rural e revogação de tabelamento de frete rodoviário.
As ideias serão apresentadas hoje aos candidatos no documento O Futuro é Agro - 2018 a 2030, em uma rodada de sabatinas na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília. Participam do encontro os candidatos Geraldo Alckmin (PSDB), Henrique Meirelles (PMDB), Alvaro Dias (Podemos) e Marina Silva (Rede). Dois presidenciáveis não devem comparecer: Ciro Gomes (PDT), que tem como sua vice a ex-presidente da CNA, Kátia Abreu (PDT-TO); e Jair Bolsonaro (PSL), que deve participar de feira agropecuária no Rio Grande do Sul. O texto foi elaborado pelas 15 entidades que integram o Conselho do Agro.
"Com todas essas entidades representativas fica muito mais fácil para cobrarmos o próximo presidente sobre essas propostas", disse o presidente da CNA, João Martins. Na avaliação do diretor executivo da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Cornachioni, o encontro com os presidenciáveis evidencia o protagonismo do agronegócio: "Se olharmos a eleição de 1990, o agronegócio não era 30% do que é hoje. Em poucos anos, o setor ganhou os holofotes”.
O setor busca que o próximo governo promova a reforma da previdência, modernize o sistema tributário, com simplificação, unificação e redução dos tributos. Uma das propostas é unificar a alíquota interestadual do ICMS e realizar sua cobrança no destino. A segurança no campo é uma das principais preocupações.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.