O Conselho Nacional do Café (CNC), junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), apontou que o volume de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) repassou R$ 3,024 bilhões até o dia 21 de setembro, representando 67% dos R$ 4,510 bilhões contratados pelas instituições até o momento.
Do montante recebido pelos bancos e cooperativas de crédito, R$ 1,263 bilhão foi destinado para a linha de Estocagem; R$ 638,6 milhões ao Financiamento para Aquisição de Café (FAC); R$ 577,5 milhões para Custeio; e R$ 544,9 milhões para as linhas de Capital de Giro (R$ 250,6 milhões para Cooperativas de Produção, R$ 162,3 milhões para Indústrias de Torrefação e R$ 132 milhões para o setor de Solúvel).
O presidente do CNC, Silas Brasileiro, orienta que produtores e cooperativas tomem seus créditos para ordenar melhor a comercialização. “É necessário planejarmos nossas vendas ao longo dos 12 meses do ano cafeeiro, aproveitando os cenários de alta que o mercado oferece. Nesse sentido, os recursos do Funcafé são fundamentais para que possamos honrar os compromissos pontuais e não nos vermos obrigados a negociar o café a cotações que mal cobrem, quando cobrem, os custos de produção que temos”, indica.