Na tarde de hoje (10), na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), as cotações futuras do café arábica operam com quedas de mais de 100 pontos. Depois de iniciar o dia com leves ganhos em movimentos de ajustes técnicos, o café arábica voltou a recuar.
Às 12h24 (horário de Brasília), o vencimento dezembro/19 recuava 140 pontos, negociado a 94,05 cents/lb. O março/20 apresentava declínio de 140 pontos, a 97,60 cents/lb. Já o maio/20 desvalorizava 130 pontos, a 102,30 cents/lb.
De acordo com o site internacional Barchart, a percepção no terminal é de oferta abundante diante das exportações recordes em setembro. Segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), as exportações do grão no nono mês de 2019 (café verde, solúvel e torrado & moído) tiveram o melhor resultado em cinco anos no período, totalizando 3,2 milhões de sacas de 60 kg.
“Os volumes de café exportados em setembro registraram o melhor resultado do mês nos últimos cinco anos. O desempenho no acumulado dos últimos 12 meses também marca um incremento muito significativo das vendas para o exterior, alcançando cerca de 42,2 milhões de sacas”, afirmou Nelson Carvalhaes, presidente do Cecafé.
Operadores no terminal externo também repercutem as recentes floradas em boa parte das lavouras brasileiras de café. Apesar disso, Alysson Fagundes, engenheiro agrônomo da Fundação Procafé, destaca que o fenômeno ainda apresenta irregularidades.
No Brasil, no último fechamento, a saca de 60 kg do tipo 6 duro estava sendo negociada a R$ 421 em Guaxupé (MG) e a R$ 400 em Poços de Caldas (MG).
As informações são do portal Notícias Agrícolas.