O Brasil produz até 60 milhões de kg de café por ano, mas as condições climáticas adversas poderão fazer com que o país perca cerca de 20% de toda a safra nesta temporada.
O Quênia já está colhendo os benefícios da escassez de grãos de café no mercado mundial, com os preços locais subindo para mais de Sh32.742 (US $ 300) por saca de 50 kg, o maior até agora desde que o leilão foi retomado após o recesso, há dois meses.
A escassez dos grãos também aumentou o valor da commodity na Bolsa de Nova York, o maior leilão de comércio de café do mundo e que os comerciantes da Nairobi Coffee Exchange (NCE) usam como referência para chegar aos preços locais.
O preço do café na Bolsa de Nova York está em alta de 200 centavos de dólar por libra-peso, ante 144 em abril, quando o leilão estava entrando em recesso.
O presidente-executivo da NCE, Daniel Mbithi, disse que os bons preços atuais no Quênia foram ocasionados por um aumento no mercado mundial. Os preços do café aumentaram 24% na segunda venda após o recesso das negociações no mês passado, para continuar uma sequência de bom desempenho na venda semanal.
Um relatório de mercado da NCE indica que um saco de 50 kg de café foi obtido em média Sh35.856 (US$ 327,75) de Sh27.000 (US$ 246,80) registrado na venda anterior. O bom valor foi atribuído aos grãos de boa qualidade e aos preços estáveis no mercado internacional, que atingiu a maior alta em 10 anos ajudando a elevar os retornos localmente.
As informações são do Business Daily / Tradução Juliana Santin