Matéria publicada pela Folha de São Paulo contou com uma avaliação do diretor da MacroSector Consultores, Fábio Silveira, em que afirma que para o ano que vem, mesmo se a economia for bem, a agricultura não se aplicará a regra.
"Por ora, a situação é muito incerta e o cenário de uma economia cor-de-rosa não está garantido", afirma. Previdência, contas públicas e situação fiscal do País ainda são assuntos pendentes e que preocupam o setor.
Segundo a reportagem, se houver uma superação dos desafios macroeconômicos, o dólar recua e fica em patamar inferior ao deste ano. Sem o incentivo do câmbio, os produtos brasileiros perdem competitividade.
Se os preços internos e externos das commodities caírem, os agricultores terão uma situação bastante adversa, uma vez que compraram fertilizantes em período de alta do produto e do dólar.
Fábio destaca o café mineiro, já que em setembro do ano passado os cafeicultores necessitavam de 1,9 saca de café para comprar uma tonelada de fertilizante. Neste ano, a paridade subiu para 3,3 sacas. É um setor com a remuneração complicada. Segundo o diretor, próxima safra será um período de escassez de tecnologia nas lavouras.
As informações são do Jornal Folha de São Paulo.