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Projeto para barrar importação de café é apresentado na Câmara dos Deputados

POR EQUIPE CAFÉPOINT

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 21/02/2017

1 MIN DE LEITURA

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Da redação

Em nova ação para tentar barrar a importação de café robusta, o nosso conilon, recomendada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) à Camex, o deputado Federal Evair de Melo (PV/ES) apresentou agora um Projeto de Decreto legislativo (PDC), nesta segunda-feira (20/2).

Deputado Evair de Melo / Foto: Luiz Macedo/ Câmara dos Deputados
Deputado Evair de Melo / Foto: Luiz Macedo/ Câmara dos Deputados

Da bancada ruralista do Espírito Santo, o deputado pretende barrar a sustar a Instrução Normativa n.º 7, publicada no Diário Oficial da União (DOU). Nela, o Ministério estabeleceu os requisitos fitossanitários para a importação de grãos (Categoria 3, Classe 9) de café robusta, o Coffea canephora L., produzidos no Vietnã. Veja o texto da Instrução, aqui.

“Cada movimento favorável à importação de café, vamos reagir de imediato. As vidas de milhões de pessoas, que tiram da cafeicultura o sustento, não podem ser prejudicadas por uma manobra incoerente e sem sustentação. Estamos atentos, vigilantes e preparados para não dar trégua. O que pudermos fazer, com responsabilidade e dentro da legalidade, será feito, destaca o deputado Evair de Melo.

Ainda na manhã desta segunda-feira (20/2), em Vitória, o deputado participou da reunião na sede da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo (Faes), com representantes de produtores rurais de todas as regiões capixabas.

Agora, o deputado Evair de Melo espera ganhar adesão dos parlamentares, principalmente, das bancadas do Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia e Rondônia para garantir a aprovação do PDC. O deputado também espera conseguir a sensibilização do presidente da República, Michel Temer (PMDB) sobre a questão. “A cafeicultura brasileira não é uma brincadeira que começou ontem. Vamos defendê-la a todo custo, contra tudo e contra todos que querem nos prejudicar”, finaliza o deputado Evair de Melo.

Cafeicultores seguem se organizando para fazer manifestações, como a organizada em Rondônia e agendada para a manhã desta terça-feira (21/2), a partir das 10h, na BR-364, próximo à entrada da Rodovia 479, que liga a cidade de Rolim de Moura. Saiba mais, clicando aqui

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MARA FREITAS

LAVRAS - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 24/02/2017

A defesa ostensiva e incontestável dos currais eleitorais (sim, os produtores de café são gado) é a forma mais adequada de mascarar o grande problema do agronegócio café brasileiro, que é a incapacidade técnica e política dos membros do Conselho Deliberativo de Política do Café. Previ essa crise de desabastecimento em 2010. A culpa definitivamente não é de São Pedro. É daqueles senhores que em quase 70 reuniões, ao longo de um pouco mais de 20 e poucos anos de conselho, não conseguiram fazer nada além do que autorizar a liberação dos recursos do Funcafé.



O pior problema fitossanitário a ser enfrentado pela cadeia produtiva não são fungos e bactérias: são aqueles ocasionados pelos políticos brasileiros, interessados em defender os seu quantitativo de votos para se manterem no poder, e dos representantes do Conselho Deliberativo de Política do Café, que vão para Brasília tomar chá com os Ministros de Estado.


AUGUSTO SÁVIO MESQUITA

SALVADOR - BAHIA - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 22/02/2017

A medida adotada pelo Ministério da Agricultura mitiga os riscos fitossanitários, porém a dimensão do problema deve ser percebida em contexto amplo, com seus impactos econômicos, sociais e políticos. O Estado precisa atuar de modo a atenuar a relação desvantajosa entre produção primária e indústria, decorrente do poder de oligopólio.

Os cafeicultores organizados demonstraram que há estoque suficiente. Do ponto de vista estritamente econômico não há porquê se autorizar a importação. Isso só pressionará a quedas das cotações às vésperas da colheita da safra 2016/2017.
ERLON

BARRA DE SÃO FRANCISCO - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 21/02/2017

Independente se ha ou nao a necessidade da industria importar cafe primeiro deve ser analizados os impactos na economia dos estados produtores o agricultor deve ser levado mais a serio e valorizado

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