A produção de café conilon aumenta cada vez mais. No Espírito Santo, a Cooperativa dos Cafeicultores do Sul do estado (Cafesul) contam com o trabalho de 25 mulheres na produção, responsáveis pelo Póde Mulheres.
O cultivo é realizado em Muqui, onde fica a sede da cooperativa, mas há mulheres produzindo em outras cidades, como Mimoso do Sul, Cachoeiro de Itapemirim, Atílio Vivácqua, Alegre e Anchieta. O objetivo inicial da produção era o de oferecer diversificação de renda com as mulheres residindo no local, evitando, dessa forma, o êxodo rural.
A produção gira em torno de 300 a 400 sacas por ano. O produto é comercializado em forma de grão cru, mas também é transformado em pó solúvel. O grão tem parte enviada ao mercado nacional e parte da produção para empresas brasileiras, que transformam o grão em pó e o exportam para o mercado europeu.
Para o Secretário de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Paulo Foletto, o café é diferenciado, pois é produzido com grãos especiais e emprega a mão-de-obra feminina. Segundo ele, só cooperadas ou esposas de cooperados é que fazem esse produto.
De acordo com o vice-presidente da cooperativa, José Cláudio de Oliveira Carvalho, a origem do nome “Póde Mulheres” possui três significados: “porque é do pó de café, porque são elas que produzem, e o ‘pode’ de empoderamento”.
As informações são da Assessoria de Comunicação da Seag.