O Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) Café+Forte abrange diversos municípios e, dessa vez, esteve com os cafeicultores da comunidade Alto da Telemig, em Eugenópolis (MG). O gerente do Sistema FAEMG em Viçosa, Marcos Reis, apresentou o programa aos interessados.
“Tivemos sala cheia e isso é muito positivo. Mostra que a demanda é latente e traz perspectiva de que teremos um bom grupo. Eles têm o perfil que desejamos alcançar. São pequenos produtores com o objetivo de avançar nos indicadores. Esperamos que as visitas do técnico se iniciem ainda este mês”, destacou.
Criado em 2013 pelo SENAR Nacional, o Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do SENAR teve início em Minas Gerais, em 2016, e busca levar aos produtores rurais assistência em gestão da propriedade e técnicas de produção de forma mensal. É direcionado a pequenos e médios produtores que nunca receberam assistência técnica e gerencial regular.
O mobilizador do Sindicato dos Produtores Rurais de Eugenópolis, Sebastião Oliveira, explicou que os produtores já conhecem os resultados do ATeG por observarem o trabalho que é realizado nos grupos em andamento na região. “Juntamos uma turma maravilhosa para atuar juntos porque eles são comprometidos e querem se dedicar ao ATeG para colher cafés de melhor qualidade e aprender sobre custos e comercialização”, comentou.
O coordenador de agricultura de Eugenópolis, Manoel Ribeiro, esteve no encontro e reforçou o apoio da prefeitura ao programa e aos produtores. Ele deu destaque às análises de solo e folhas oferecidas gratuitamente pela administração municipal aos produtores do ATeG e que também se estenderão à nova turma formada.
“Vamos realizar um sonho que a comunidade tem há muito tempo. Esperamos que seja um sucesso e que possamos ver também o crescimento desses produtores, como já acontece nas comunidades vizinhas. Estamos prontos para dar todo o apoio necessário ao desenvolvimento dessa parceria”, disse.
José Carlos Alves e a esposa, Clarice Alves, são cafeicultores há sete anos e, depois da reunião, se declararam prontos para começar no ATeG. “Estamos empolgados com essa oportunidade, principalmente porque teremos conhecimento sobre a gestão da atividade e a qualidade do café. Acredito que serão quatro anos bem aproveitados e teremos muitos frutos para colher no futuro”, disse o produtor.
Clarice afirmou que o programa também pode ser uma alternativa para conquistar os mais jovens e fazê-los permanecer no meio rural com qualidade de vida e enxergando a cafeicultura como um bom negócio. “Nosso lugar é rico e devemos ver o seu valor. Acredito que o ATeG Café+Forte vai trazer conhecimento e evolução para todos nós”, comentou.
As informações são da Assessoria de comunicação do Sistema FAEMG/SENAR/INAES/Sindicatos em Viçosa.