Produtores do centro-oeste de São Paulo apontam que a safra 2020/2021 será muito boa, já que o clima ajudou bastante os pés que estão carregados.
Em reportagem ao Portal G1, o produtor Cassiano Tosta, que produz café do tipo especial em uma fazenda no município de Garça (SP), afirmou que espera colher este ano 500 sacas de 60 kg. A maior parte da produção, cerca de 80%, vai para o mercado internacional. Ele avalia que a alta do dólar ajudou a aumentar a remuneração dos produtores e isso reforça a expectativa positiva para a safra.
A valorização do dólar traz ganhos maiores, mas os custos de produção também cresceram. É que parte dos insumos segue a cotação da moeda americana. A expectativa é que safra brasileira chegue a 68 milhões de sacas de 60 kg, um aumento de 25% em relação à safra passada. As exportações ficaram em quase três milhões de sacas em maio, volume 23,4% menor que o registrado no mesmo período do ano passado.
O engenheiro agrônomo Gustavo Guerreiro defende as vendas futuras para que os produtores possam se precaver de uma possível queda nos preços do café, que deve acontecer devido ao excesso de oferta nos meses de julho, agosto e setembro.
Na fazenda do cafeicultor Flávio Peres, grande parte da produção também vai para fora do País. Ele espera colher pelo menos 15 mil sacas de café. Para manter a competitividade, o produtor aposta em tecnologia: Flávio utiliza georreferenciamento por GPS, que permite que as máquinas usadas no plantio sejam coordenadas através de um sinal de satélite.
As informações são da TV TEM e G1 Sorocaba e Jundiaí.