Produtores de Rondônia buscam por alternativas para uma produção sustentável. No município de Cacoal, por exemplo, já ocorreu um investimento em maquinário que faz a lavagem dos grãos. Conforme especialistas, a técnica é recomendada e ajuda no processo de qualidade da bebida.
Em entrevista ao portal de notícias G1, o agricultor Ronaldo da Silva Bento afirma que possui mais de 22 mil pés de cafés plantados e já colheu cerca de 600 sacas do grão, o que significa o dobro quando comparado com a safra passada.
“A lavagem mecânica, que é utilizada na propriedade do seu Ronaldo, consegue maximizar bastante a mão de obra e também atender a toda necessidade da produção dele na propriedade, lavar toda a produção, se ele quiser, em pouco tempo. E a qualidade desse café é bem superior”, afirmou Wesley Gama, extensionista da Emater-RO.
Enquanto muitos produtores lavam o grão manualmente, há um ano Ronaldo resolveu investir em uma máquina que suporta 1,5 mil litros de água, suficiente para lavar cerca de 500 latas de café. O processo de lavagem dura cerca de uma hora.
O benefício do investimento é na qualidade do grão e na agilidade do serviço. Se fosse lavar 500 latas de café manualmente, o trabalho seria mais longo e pesado, sendo concluído em aproximadamente 25 horas.
“Ela faz a separação da sujeira miúda e grande, lá atrás. Quando cai na frente, a água já vai separar o café boia, como a gente fala, que é o café seco e o café que está com defeito nos grãos. Nisso, na frente, separa o café que vai sair bom e no outro o café boia. Quando você faz esse processo, já está melhorando 50%, pois vai estar tirando os cafés com defeito”, explicou Ronaldo.
As informações são do G1 Cacoal e Zona da Mata e TV Amazônica.