Com o excesso de chuvas, Minas Gerais e Espírito Santo, passam por períodos difíceis e preocupantes. Produtores de café da Zona da Mata e do Sul do Espírito Santo apontam os prejuízos. No Espírito Santo, o agrônomo do Centro Tecnológico do Café (Cetcaf), Frederico de Almeida Daher, afirmou ao Estadão Conteúdo, que os centros urbanos e regiões próximas à beira de rios foram mais prejudicadas do que o campo, mas ainda é cedo para afirmar que não houve perdas nas lavouras.
Já na região de Manhuaçu, na Zona da Mata mineira, as chuvas prejudicaram as estradas, interrompendo temporariamente o transporte. Segundo o agrônomo da Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha (Coocafé), Thiago Mesquita, a água chegou a invadir alguns armazéns de café, agricultores ainda estão limpando as instalações atingidas e os prejuízos não foram calculados. Nas lavouras, em contrapartida, não houve danos, em uma análise preliminar.
Embora as chuvas sejam favoráveis aos cafezais nesta época do ano, o volume registrado na última semana poderia provocar perdas na produção. A Somar Meteorologia afirma que a chuva deve permanecer em boa parte do Sudeste e ainda pode chover com acumulados expressivos entre o centro paulista, o Triângulo e o sul mineiro.
As informações são do Estadão Conteúdo